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Declaração

“E daí? Lamento, quer que eu faça o quê?”, diz Bolsonaro sobre mortes por Covid-19

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite dessa terça-feira, 28, que lamenta, mas não tem o que fazer, ao comentar sobre o dia em que o país registrou recorde na notificação de óbitos pela Covid-19 em 24 horas, um total de 474, ultrapassando a China no número total de óbitos pelo novo coronavírus.

Ao ser questionado pela imprensa sobre os números, o presidente disse “não fazer milagre”. “E daí? Lamento, quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre, ninguém nunca negou que não vai haver mortes”, disse.

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Ele ainda afirmou que o novo coronavírus deve atingir grande parte da população. “O vírus vai atingir 70% da população, infelizmente é uma realidade”, previu o presidente, durante a entrevista concedida na portaria do Palácio do Alvorada, residência oficial, onde parou para cumprimentar apoiadores.

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Segundo atualização mais recente do Ministério da Saúde, divulgada ainda nessa terça, o total de mortos pela Covid-19 subiu para 5.017, aumento de 10,4%. O acréscimo mais alto até então havia sido na última quinta-feira, 23, quando foram contabilizados 407.

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O Brasil chegou a 71.886 pessoas infectadas. Nas últimas 24 horas foram adicionadas às estatísticas mais 5.385 casos, aumento de 8,1% em relação a segunda-feira, quando foram registradas 66.501 pessoas nessa condição. Foi o segundo maior número em um dia, perdendo apenas para o sábado, 25, quando foram acrescidos 5.514 novos casos ao balanço.

Bolsonaro ainda comentou sobre os efeitos da pandemia nos empregos com carteira assinada. “A gente não sabe os números, Já está na casa de milhões de empregos formais”, disse.

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