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EDUCAÇÃO

Ano letivo começa com falta de professores na rede estadual

Foto: Banco de Imagens

Na Escola Ernesto Alves de Oliveira não é cobrada taxa de matrícula e a contribuição é espontânea

Pelo menos 7 mil alunos da rede pública estadual de Santa Cruz do Sul retornarão às aulas nesta semana. Nesta quinta-feira, 27, o ano letivo teve início para estudantes das escolas Luiz Dourado, Bruno Agnes, Nossa Senhora de Fátima, Alfredo José Kliemann, José Mânica e Rosário. As atividades na Felipe Jacobus e na Ernesto Alves começaram na quarta.

A 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE) informou que nenhuma escola iniciará o ano com o quadro de servidores 100% completo. O gerenciamento já foi realizado e novos professores estão sendo contratados para atender a demanda.

A Escola Ernesto Alves de Oliveira tem o maior número de professores em falta. Segundo a diretora Janaína Venzon, são, pelo menos, sete. “Alguns estavam no quadro e pediram baixa nessa quarta-feira porque conseguiram outro emprego ou por motivos pessoais. Mas já entrei em contato com a coordenadoria para solicitar a reposição.” Entre as disciplinas onde faltam profissionais estão Artes, Produções Interativas, Educação Física, Geografia, Língua Espanhola, Química e Língua Portuguesa.

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O coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura, alegou que, embora não seja possível precisar exatamente quantos professores faltam, um dos motivos para o quadro não estar completo é o grande número de estudantes repetentes. “Temos 95% do quadro de professores completo. Acredito que o grande número de alunos retardatários foi o que modificou o cenário das turmas e, consequentemente, houve necessidade de aumentar a quantidade de professores.”

Segundo ele, as disciplinas que mais precisam docentes são de Produções Interativas, Educação Física, Química e Língua Portuguesa. “É uma questão de dias. Já estamos na fase de contratação de professores e logo tudo estará resolvido”, disse.

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Problemas com transporte
O ano começa com novidades em relação aos períodos de aula. Pela nova matriz curricular, todos os períodos terão duração de 60 minutos, como explicou o coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura. “Tínhamos hora-aula de 45, 48, 50 e 55 minutos. A partir deste ano, todos os turnos, independentemente de serem diurno ou noturno, terão 60 minutos”, informou.

“A medida veio dar um alinhamento às escolas que, em vez de cinco períodos, passam a ter quatro.” Sobre o início das aulas, Moura advertiu que a proposta pedagógica estabelece que sejam cumpridas quatro horas. A duração fica a critério de cada escola, independente do turno de funcionamento.

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O horário estendido do período noturno até as 22h50, no entanto, trouxe preocupação para a comunidade escolar pelo fato de muitos estudantes dependerem do transporte coletivo. A diretora da Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira, Janaína Venzon, que tem grande quantidade de alunos vindos do interior, esclareceu que as empresas de transporte já foram contatadas pela escola, pelos pais e pela 6ª CRE, assim como a Secretaria Municipal de Transportes, para readequar os horários do transporte coletivo urbano.

“Eles precisam de um olhar diferenciado para atender a esta demanda. Nós não podemos ficar à mercê deles. As empresas têm como reajustar; já nós, como escola, temos uma legislação a seguir”, afirmou.

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