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Declaração

Lula aceita cumprir mandado de prisão: “não tenho medo”

ATUALIZADO ÀS 13H41

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, no começo da tarde deste sábado, que aceita cumprir o mandado de prisão expedido pelo juiz federal Sérgio Moro. Em discurso, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, disse que não quer que o chamem de foragido. “Se dependesse da minha vontade, eu não iria. Mas vou. Eu não estou escondido. Vou pra eles saberem que não tenho medo, que não vou correr e que vou provar minha inocência”, afirmou o ex-presidente.

“Vou cumprir o mandado e cada um de vocês vai virar Lula. Eles têm de saber que a morte de um combatente não para a revolução”. Ao fazer a declaração, em resposta à prisão decretada na quinta-feira, 5, foi ovacionado pelo público presente na rua. “Minhas ideias já estão pairando no ar. Não adianta achar que tudo vai parar. Meu coração baterá pelo coração de vocês.”

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O ex-presidente fez um discurso enérgico e carregado de palavras de ordem, sem poupar críticas aos seus opositores, como o juiz Sérgio Moro. “A história vai provar que quem cometeu crime foi o delegado que me acusou”, disse. “Vou cumprir o mandado deles para fazer a transferência de responsabilidade.” 

Lula disse ainda que pessoas chegaram sugerir a ele o exílio, mas que “não tem mais idade para isso”. “Quantos mais dias me deixarem lá mais Lulas surgirão nesse País. Estou fazendo algo muito consciente. Eu não estou escondido”, disse. “Não queremos repetir a barbaridade que aconteceu com Marielle no Rio de Janeiro”, afirmou.

Lula também cumprimentou os políticos que estavam com ele sobre o carro de som, entre eles pré-candidatos à Presidência da República pelo PCdoB e PSOL, Manuela D’ávila e Guilherme Boulos, respectivamente, e Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, apontado entre os nomes que podem ser indicados pelo PT para concorrer à Presidência da República. Lula dedicou especial atenção à Dilma Rousseff, a quem se disse “eternamente grato”. “Possivelmente uma das mais injustiçadas mulheres que ousaram um dia a fazer política nesse País”, disse.

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*com informações do Estadão Conteúdo

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