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Pandemia

Saúde negocia entrega de 2,8 milhões de medicamentos para intubação

Foto: Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou nessa terça-feira, 23, que mais de 2,8 milhões de unidades de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) começaram a ser distribuídas para todo o Brasil, por meio de uma parceria firmada com três empresas fabricantes. As entregas foram negociadas após reuniões entre a pasta e representantes dos laboratórios fornecedores dos medicamentos.

A intubação é necessária nos casos mais delicados de tratamento da Covid-19, quando o paciente precisa receber ventilação mecânica e manter a respiração adequada enquanto combate a infecção. Por conta da explosão de internações nas redes pública e privada de diversos estados ao mesmo tempo, os medicamentos anestésicos essenciais para a realização deste procedimento estão se esgotando.


Segundo o ministério, a empresa Cristália se comprometeu a fornecer 1,26 milhão de unidades dos fármacos, com entregas previstas para os próximos sete dias. A empresa Eurofarma entregará 212 mil ampolas em todo território nacional. Já a empresa União Química também enviará, até 30 de março, um total de 1,4 milhão de medicamentos.

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O cronograma de entregas é feito pelo Ministério da Saúde com base no monitoramento realizado nos estados e municípios, para verificar a disponibilidade dos medicamentos de intubação orotraqueal em todo o país. Essas informações são então repassadas à indústria e aos distribuidores para que os estados possam realizar as aquisições.

Além disso, toda semana a pasta recebe do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) informações do Consumo Médio Mensal (CMM) dos medicamentos por estados e municípios. O ministério também recebe dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a produção e venda dos fabricantes no país.

Oxigênio

A pasta também informou que está realizando o monitoramento da demanda por oxigênio hospitalar para otimizar as entregas aos estados. No momento, segundo o ministério, o abastecimento do produto atinge, de forma mais intensa, estabelecimentos de saúde que dependem de oxigênio gasoso, entregue em cilindros.

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Nos grandes hospitais, o produto normalmente é entregue na forma líquida, que fica armazenado em reservatórios criogênicos, e as empresas produtoras têm garantido as entregas aos estabelecimentos.

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“A duração dos estoques em cada local depende da quantidade disponível de cilindros e do consumo do produto em cada estabelecimento de saúde. O Ministério da Saúde esclarece que os estados que acusaram maiores dificuldades em manter esse fluxo de oxigênio são Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia”, informou a pasta.


Para abastecer essas localidades, estão sendo redistribuídos materiais enviados ao Amazonas no início do ano, que incluem 120 concentradores de oxigênio para Rio Grande do Norte e Rondônia; 200 cilindros de oxigênio para o Paraná; duas usinas de oxigênio para Santa Catarina, uma para o Acre e outra para Rondônia.

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Além disso, foram requisitados cilindros de oxigênio cheios, que serão enviados de São Paulo, entre os dias 22 e 26 de março, para abastecer Rondônia (400 cilindros), Acre (240 cilindros), Rio Grande do Norte (160 cilindros), Ceará (100 cilindros) e estados da Região Sul (100 cilindros).

O governo ainda espera a chegada, no início de abril, de concentradores de oxigênio importados da China e nos Estados Unidos, que tiveram apoio da iniciativa privada.

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