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PANDEMIA

Estado recebe novo lote com 446 mil doses de vacinas contra a Covid-19

Definição sobre a distribuição às coordenadorias regionais será feita em reunião entre Secretaria da Saúde e Cosems | Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Depois de receber uma remessa com 361 mil doses na última sexta-feira, 30 de abril, o Rio Grande do Sul recebe nesta segunda-feira, 3, um novo lote com 446 mil doses de vacinas contra a Covid-19. São 413.750 imunizantes de Oxford/AstraZeneca, para avançar na vacinação das pessoas com comorbidades no Estado, que chegaram no aeroporto da Capital pouco antes das 9 horas desta manhã, e 32.760 da Pfizer, que serão destinadas exclusivamente para os moradores de Porto Alegre e chegarão em voo com aterrissagem prevista para as 19h45.

Em relação às segundas doses da CoronaVac, o problema da falta de doses segue impedindo a conclusão do esquema vacinal de centenas de milhares de gaúchos. Conforme o levantamento feito pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), faltam quase 465 mil doses do imunizante para aplicação da dose adicional em pessoas que receberam a primeira aplicação na segunda quinzena de março. Na contramão dessa necessidade represada, nas últimas remessas o Rio Grande do Sul recebeu somente 30 mil doses da CoronaVac.

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Em recente entrevista à imprensa da Capital, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, já havia adiantado que a situação dos atrasos das segundas doses da CoronaVac não deve ser resolvida nesta semana. A situação ocorre em função da dificuldade que o Instituto Butantan vem encontrando para importar o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da China. O produto é a matéria-prima utilizada para a fabricação da CoronaVac no Brasil.

Até o dia 21 de março, o Ministério da Saúde orientava Estados e municípios a utilizarem somente a metade das doses recebidas em cada remessa, ficando a outra metade reservada para garantir as segundas doses. No entanto, a partir do dia 22 de março a diretriz mudou, com a determinação de que todas as doses deveriam ser utilizadas imediatamente para ampliar a cobertura vacinal da população. Ainda não há estudos conclusivos que mostrem quais as consequências de aplicar a segunda dose fora do prazo estipulado pelo fabricante, que é entre 21 e 28 dias após a primeira.

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