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Expressão

Aumento nas pichações chama a atenção nas ruas de Santa Cruz

Foto: Bruno Pedry

Símbolo que se repete em diversos pontos da cidade surgiu recentemente em prédios da Rua Tenente Coronel Brito, no Centro

Marca das grandes cidades, as pichações têm aparecido com cada vez mais frequência nos prédios que compõem a zona urbana de Santa Cruz do Sul. Em trechos bem centrais ou em pontos mais afastados, nos bairros, os rabiscos são vistos como forma de expressão por alguns, mas incomodam outros que os entendem como sujeira e desrespeito.

Nessa terça-feira, 7, a reportagem da Gazeta do Sul circulou por diversas ruas da cidade e encontrou desde grafites coloridos e bem elaborados até pichações de protesto e símbolos que se repetem. Exibidos à Polícia Civil, os sinais que aparecem com maior frequência não foram reconhecidos como sendo de nenhum grupo criminoso, por exemplo. “Há muito tempo tivemos algumas pichações de facção, mas não temos visto nada recente”, comentou o delegado Marcelo Chiara Teixeira, que comanda a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

O coordenador da Guarda Municipal, Estor Iochims, afirma que os agentes são responsáveis por fiscalizar os prédios públicos, como escolas, secretarias e postos de saúde. Nesses locais, de acordo com ele, não se nota um aumento nos desenhos. “Não temos observado nenhuma anormalidade. Em prédios públicos notamos uma nova pichação, há cerca de 30 dias, no banheiro da Praça da Bandeira. Outra que verificamos foi no prédio da Central de Fiscalização, na Rua Galvão Costa”, contou. Em nenhum dos casos, segundo Iochims, os responsáveis foram encontrados.

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“A pichação é um problema que existe em qualquer cidade do Brasil e merece uma atenção diária para que se consiga deter os agentes dessa depredação. Temos trabalhado nesse sentido”, comentou. Embora não seja a atribuição principal dos guardas, o coordenador garante que eles estão autorizados a agir em relação aos prédios privados se houver flagrante ou situação de suspeita. Nesses casos, eles podem levar os responsáveis para registro na delegacia.

Problema se repete em parede da sede da Corsan, na Rua 7 de Setembro
Sinais também aparecem na esquina da Júlio de Castilhos com a Floriano
Além dos rabiscos, em alguns pontos há grafites – estes, belos e elaborados

Multa mais cara, mas nunca aplicada
Desde 2017, com a aprovação de um projeto de lei do vereador Edmar Hermany (PP), a multa para os autores de pichações no município é de R$ 4.948,87. Em caso de reincidência, esse valor sobe para R$ 9.897,74. No entanto, de acordo com Estor Iochims, ninguém foi multado desde a sanção da norma.

LEIA MAIS: Câmara aprova projeto que multará pichadores em R$ 4,9 mil

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