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Mudanças

Unisc já pensa em alternativa para o Fies

Mesmo com o ano letivo em andamento, as incertezas em relação ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) continuam. Com critérios de seleção mais rígidos, porém sem divulgação ou transparência, o Ministério da Educação (MEC) passou a limitar neste semestre o número de vagas. O grande número de estudantes que necessitam do crédito na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) é preocupante. Diante da situação, a instituição já estuda alternativas. Por enquanto, está sendo trabalhada a possibilidade de retomar um crédito antigo, da própria Unisc, para dar suporte a quem não pode pagar.

Segundo o pró-reitor de Administração da Unisc, Jaime Laufer, cerca de 600 acadêmicos estão com os contratos em análise. Em função das novas regras, a universidade teme que muitos não consigam o benefício. “É uma situação confusa e caótica. Se ao menos soubéssemos como estão operando as novas regras, poderíamos informar melhor os estudantes”, disse. Conforme Laufer, a desinformação, somada à incerteza, levou alguns acadêmicos a desistirem dos seus cursos. “Foram poucos, mas houve alguns casos, muito pontuais. Estamos pedindo aos estudantes que sigam tentando até o prazo máximo, que é 30 de abril. Depois, caso não consigam, vamos sentar e conversar para buscar uma solução.”

Na segunda-feira, entraram em vigor as novas regras do Fies, que determinam um mínimo de 450 pontos na média das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter tirado zero na redação como critérios para obter o financiamento. Até então, não havia exigência de nota mínima. Além disso, as novas adesões estão priorizando os cursos com nota 5 – pontuação máxima dada pelo MEC –, que serão totalmente atendidos. Já financiamentos para graduações com notas 3 e 4 devem considerar aspectos regionais. “Não existe portaria dizendo qual o limite de vagas por curso. E sabemos de casos em que um estudante consegue e o outro não o financiamento em determinado curso, sendo que ambos têm as mesmas condições e notas semelhantes”, reclama Laufer.

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