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Após fim da greve, em quanto tempo o abastecimento volta ao normal?

Mesmo se a greve dos caminhoneiros for encerrada nas próximas horas, a estabilização da oferta de combustíveis deve levar pelo menos uma semana. Segundo estimam administradores de postos de Santa Cruz do Sul, é possível que haja produto à disposição já no decorrer do fim de semana ou no início da próxima, mas a situação vai levar mais tempo para voltar ao ritmo normal.

Embora ainda tenha dúvidas sobre a retomada das entregas, o diretor regional do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Sulpetro/RS), Sérgio Morales, afirma que, se isso acontecer logo, por volta de terça-feira os motoristas não terão mais dificuldade de encontrar combustível. “Até lá, seria possível termos produto suficiente para suprir a necessidade da comunidade”, observa. Tudo indica, porém, que muitos postos vão seguir fechados durante o sábado e o domingo.

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Alguns postos têm caminhões já carregados e, com isso, a disponibilidade de combustível pode ocorrer em questão de horas após a liberação das entregas. O problema é que, como os estoques estão vazios e há demanda represada sobre as distribuidoras, os novos pedidos devem levar mais tempo para ser atendidos.

“Sempre vai ter um pouco de combustível, mas por sete ou oito dias, ainda será difícil. As distribuidoras vão ter que dividir o produto para o Estado todo”, observa o gerente administrativo de um posto, Jader Pretto. Uma das preocupações é que, em função do feriado de Corpus Christi na próxima quinta-feira, a tendência é que haja uma grande demanda sobre os postos na semana que vem.

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Embora não haja orientação do Sulpetro quanto a isso, alguns postos podem adotar limites de litragem por consumidor quando receberem cargas. Segundo o vereador e empresário do setor, Francisco Carlos Smidt, que acredita que a situação possa levar até cerca de 15 dias para normalizar, um dos fatores é que a legislação tem restrições quanto à jornada de trabalho dos motoristas de caminhões, o que pode atrasar as entregas. “Se pudéssemos, aguardaríamos a chegada das cargas até de madrugada. Mas a lei não permite.”

Os empresários também preveem uma demanda superior à média na semana que vem em função do feriado de Corpus Christi, na quinta-feira. A tendência é que muitas pessoas peguem a estrada a partir de quarta.

O impacto

Segundo projeções da consultoria MacroSector, o impacto da greve dos caminhoneiros na economia brasileira, incluindo perdas de produção nas indústrias e no comércio e serviços, chegará a R$ 25 bilhões.

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