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“Infelizmente chegou a nossa vez”, diz produtor que perdeu tudo

Não sobrou nada dos 37 mil pés de tabaco plantados pelo agricultor Alexandre Vogt, em Quarta Linha Nova Baixa, após o temporal que atingiu o Vale do Rio Pardo na noite dessa terça-feira. Apesar de ter seguro da lavoura, o dinheiro vai cobrir apenas as despesas do produtor, que tem como renda principal o cultivo da planta. “A gente sabia que um dia podia acontecer. Infelizmente chegou a nossa vez”, comenta.

O tabaco perdido na lavoura estava pronto para ser colhido, atividade que a família de Vogt se preparava para fazer nos próximos dias. “Perdemos todo o lucro que teríamos para passar o ano”, lamenta.

Foto: Maria Regina Eichenberg/Rádio Gazeta AM

 

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E os prejuízos não se limitaram apenas à propriedade de Alexandre. Na casa do pai dele, Inácio Vogt, dois galpões ficaram detalhados e uma cancha de bocha veio abaixo. Uma das contruções era usada para abrigo de galinhas e depósito de materiais. Alguns dos animais acabaram morrendo ao serem atingidos pelos escombros. “Moro aqui há 42 anos e nunca tinha visto algo parecido. Não nos sentíamos seguro em nenhum lugar. Olhava para fora e via telhas voando”, relata.

A casa de Vogt também ficou destelhada, mas os reparos foram feitos ainda durante a noite. Na localidade, os fortes ventos arrancaram árvores, derrubaram postes, e danificaram outras residências, além da igreja e do pavilhão da comunidade.

Foto: Maria Regina Eichenberg/Rádio Gazeta AMGalpão da família Vogt ficou destruído após o temporal
Galpão da família Vogt ficou destruído após o temporal
Foto: Maria Regina Eichenberg/Rádio Gazeta AM

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