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Procissão de Iemanjá

Rio-pardenses prestam reverência à Mãe das Águas

A tradição de 1º de fevereiro se repete para abrir caminho às bençãos de Iemanjá. Festejada por uma multidão, a orixá que abençoa quem vive da água cruzou as principais ruas e ladeiras de Rio Pardo, na 31ª festa em homenagem a ela. Na noite dessa sexta-feira, fiéis de diferentes denominações religiosas seguiram até a beira do Jacuí e pediram paz, amor e saúde a mãe das águas.

A desempregada Juliana Souza arrumou o filho caçula Theo Nicolau Machado da Silva, de apenas 1 ano, como marinheiro e foi para a Rua Andrade Neves, esperar a imagem da sua protetora. “Antes de pedir, a gente vem aqui agradecer. É assim que tem que ser. Ela nos protege pela água, inunda nossa vida de bênçãos e felicidade”, disse Juliana, que levou Theo nos braços até o fim da caminhada.

Para a mãe de santo Nara de Iemanjá, a divindade representa o amor, a advogada das causas impossíveis, a protetora e rainha das águas. “Ela é a mãe maravilhosa, quem vem a ela recebe paz, saúde e alegria. É importante estar com o coração aberto, sem rancor, pois Iemanjá é tudo de bom.”

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A imagem saiu da Casa Africana Reino de Iemanjá, em Ramiz Galvão, em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros de Rio Pardo e seguiu dessa forma até a Praia dos Ingazeiros, para os passes e bênçãos aos fiéis. O nível do Rio Jacuí baixou, permitindo que a celebração e envio de oferendas fossem realizados na praia. Um barco de quatro metros de comprimento foi carregado de presentes para a Rainha das Águas. Após a oferta, a embarcação é utilizada por pescadores de Rio Pardo. “É a nossa doação para eles, para aqueles que vivem da água e estão sob a proteção de Iemanjá”, explicou mãe Nara.

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