Mesmo com o calor intenso intercalado com períodos de chuva, Santa Cruz do Sul não tem casos confirmados de dengue há dois meses. Neste ano, ao todo, foram 55 registros confirmados.
Em entrevista à Rádio Gazeta, a coordenadora da Vigilância Sanitária, enfermeira Lizete Plotzki, disse que a boa notícia ocorre por causa das ações realizadas ao longo de 2019. Ela ainda comentou que o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) indica baixo risco da doença no município. “No entanto, não podemos usar isso como base, porque são amostragens. Existem larvas em diferentes bairros, mas nunca paramos as ações educativas, fora as advertências geradas para quem tem criadouro do mosquito em casa”.
Lizete apontou que no Bairro Santo Inácio, onde anteriormente havia grande incidência do mosquito, a situação regrediu. “Agora temos encontrado larvas no Ana Nery e no Arroio Grande. Pedimos que as pessoas continuem abrindo suas casas para os agentes e que façam uma vistoria no pátio, pelo menos, uma vez por semana”, ressaltou.
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Prevenção
O Ministério da Saúde orienta que a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada em locais que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, latões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção e, até mesmo, em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros propiciam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
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