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Santa Cruz

No presídio, Lersch retorna para o trabalho na cozinha

Foto: Bruno Pedry

Paulo Lersch foi condenado por concussão e coação

Condenado a cumprir nove anos e sete meses de prisão em regime fechado, na última terça-feira, 28, o ex-vereador Paulo Lersch ainda poderá recorrer da decisão da juíza Luciane Inês Morsch Glesse. Além de solicitar a detração penal – fazendo com que o tempo de prisão preventiva seja contado para o regime fechado -, a defesa ainda poderá solicitar, após um período, que o ex-vereador passe ao regime semiaberto.

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Enquanto isso não acontece, o ex-vereador continua no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, onde está desde o dia 5 de junho do ano passado, quando foi recolhido durante a Operação Feudalismo.

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A Gazeta do Sul obteve informações junto à diretoria do presídio sobre a rotina de Paulo Lersch no local, que conta atualmente com cerca de 390 ocupantes. O ex-vereador divide uma cela com outros 21 presos, que cometeram crimes diversos. Pelo bom comportamento, recentemente ele voltou ao posto que ocupou no início da pena preventiva, trabalhando na cozinha geral do presídio em atividades que incluem cozinhar, lavar panelas e limpar o espaço.

Uma triagem é feita para definir quem trabalha no local, a fim de verificar se o preso tem condições de executar as atividades propostas. No entanto, o critério principal, conforme a direção, é colaborar nas atividades e manter o bom comportamento. Do contrário, o interno é desligado da função. O trabalho no presídio também rende à Lersch uma redução na pena.

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O CASO

O ex-vereador de Santa Cruz do Sul, Paulo Henrique Lersch, foi condenado pelos crimes de concussão (obter vantagem com base na função que ocupa) e coação (ameaçar testemunhas), em decisão despachada nessa terça.

Preso desde o dia 5 de junho de 2019 no Presídio Regional de Santa Cruz, Lersch foi alvo da Operação Feudalismo e acusado de se apropriar do salário de pessoas que eram contratadas para atuar junto ao gabinete dele ou indicadas para outras funções dentro da Câmara de Vereadores. A pena definida é de nove anos e sete meses de prisão em regime fechado.

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Lersch, que chegou a presidir o Legislativo Municipal ao longo de 2017, ainda terá de pagar indenização que chega a R$ 62 mil para duas ex-servidoras que não recebiam o salário integral devido. Para a juíza, durante a investigação, ficou comprovado o esquema de apropriação dos valores por parte do então vereador.

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