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Na Unisc, mulheres ocupam 55,91% dos cargos de chefia

Líderes: Jocelaine, Caroline e Fabiana atuam em cargos de gestão junto à universidade

Universidade é substantivo feminino e também protagonista na construção de uma sociedade mais igualitária. Seja por meio da educação, da pesquisa, dos empregos ou das oportunidades geradas, o ambiente acadêmico auxilia na conquista de visibilidade e direitos para as mulheres. Mas alcançar o fim da segregação de gênero significa batalhar por ingresso e permanência da mulher em lugares que, até pouco tempo atrás, lhe eram negados. 
 
Na luta por transformações sociais, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) demonstra que a equidade de gênero deve ser uma busca diária, indo além da questão de empregabilidade: é necessário abrir portas na pesquisa, na gerência de projetos, no reconhecimento dos esforços e na liderança. Neste ano, 55,91% das funções de chefia da instituição são ocupadas por mulheres que, por meio de competências diversas, transmitem a mensagem de que esse é, sim, um espaço para elas. As muitas presenças femininas que se destacam na instituição constroem mudanças que vão além do campus.

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“Fui eleita reitora pela primeira vez em 2014 e hoje presido também a Apesc. O que me coloca no lugar de gestora é minha trajetória de estudo e meu trabalho por 34 anos na instituição”, frisa Carmen Lúcia de Lima Helfer. “Acredito que mulheres líderes têm história semelhante de esforço e dedicação. Aqui, todos ocupam cargos devido às suas competências profissionais, independentemente do gênero.”

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Para Fabiana Metzdorf da Silva, coordenadora do setor de Recursos Humanos da Unisc, respeitar as diferenças é a fórmula ideal. “Ninguém é mais ou menos capaz por ser homem ou mulher. Somos pessoas que buscam seu lugar no mercado de trabalho”, diz. As lutas passadas trouxeram os direitos atuais, e são as ações de hoje que vão combater as desigualdades ainda existentes. 

“Antes de nós, muitas transgrediram as regras do seu tempo e inspiraram mudanças. Essa luta por liberdade gerou conquistas, como a de conduzir nossas próprias vidas com mais cidadania e dignidade. Não chegamos a cargos de gestão por acaso. Uma longa estrada foi percorrida. E falta muito para chegar ao ideal de espaços igualitários”, ressalta Carmen Lúcia.

Reitora Carmen Lúcia: competências

Sociedade mais humana
Com mais de duas décadas de trabalho na Unisc, Jocelaine Maieron, coordenadora administrativa da Unisc Sobradinho, acredita que a liderança feminina vai ao encontro de uma sociedade mais humana e empática.
“Nesses anos tive a oportunidade de crescer, de apresentar sugestões e ser valorizada pelos colegas. Agora que se aproxima o Dia da Mulher, fazendo uma reflexão sobre nossas conquistas, é gratificante perceber que a maioria das lideranças femininas que atuam na região se formaram na Unisc. Temos aqui mulheres empoderadas, donas de si, que acolhem, que trabalham, são qualificadas e fazem tudo com a magia do feminino”, destaca. 

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Caroline Muller, chefe do departamento de Ciências Jurídicas da Unisc, reforça que a imagem de mulheres líderes reflete-se em outras mulheres, criando uma rede de apoio e incentivo. Para ela, a representatividade, mais do que um símbolo, é uma necessidade. “Sabemos o quanto somos cobradas e estereotipadas na sociedade. Por isso, assumimos maiores pressões e responsabilidades em cada atividade executada. Mas é preciso lembrar que a mulher tem a capacidade para estar onde ela quiser, sem precisar provar isso o tempo todo”, salienta.

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