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Mato Leitão

Fábrica de calçados demite em massa após incêndio

Foto: divulgação Prefeitura de Mato Leitão

O incêndio que atingiu a unidade da Calçados Beira Rio S.A. de Mato Leitão na madrugada dessa terça-feira, 17, deixou muitos funcionários no prejuízo. A empresa, que é a maior do município, com cerca de 850 funcionários, precisou demitir em massa na manhã desta quarta-feira, 18.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Calçado e do Vestuário de Mato Leitão e Venâncio Aires, João Emerson Dutra Campos, cerca de 100 funcionários foram realocados para as unidades de Santa Clara do Sul e Roca Sales. Na unidade de Mato Leitão, apenas 20 trabalhadores foram mantidos.

Conforme Campos, os funcionários serão indenizados por 30 dias e depois terão todos os direitos trabalhistas demissionais, como seguro-desemprego, férias e fundo de garantia. O sindicalista disse, ainda, que um diretor da empresa este em Mato Leitão e informou aos trabalhadores que há uma expectativa de que a fábrica retome as atividades daqui a entre oito meses e um ano e que, então, esses funcionários agora demitidos poderão ser recontratados.

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Prefeitura vai sentir perdas na arrecadação pelos próximos dois anos
O incêndio e consequente redução drástica de pessoal na principal indústria da cidade deve prejudicar a arrecadação da Prefeitura de Mato Leitão. O secretário de finanças do município, Cleberton Ferreira da Silva, relatou que a cidade já enfrentava situação delicada por causa da estiagem, que levou a perdas na safra. Agora, com o coronavírus e o incêndio na Calçados Beira Rio, as coisas devem se complicar ainda mais.

“Mantemos uma certa cautela, até em respeito à direção da empresa. O município vai ter um impacto nesses meses em que a empresa ficará parada para reconstrução. Herdaremos um grande número de pessoas desempregas, inclusive, de municípios vizinhos que vinham trabalhar aqui. Com este momento de instabilidade, as pessoas não têm como ir buscar um posto de trabalho”, disse o secretário.

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Silva afirma que a Prefeitura terá de encontrar formas de equilibrar as contas, com a perda dos empregos e dos impostos recolhidos da Beira Rio. “Um possível fechamento, por mais que temporário da fábrica, vai ser sentido nos próximos dois anos. É preciso buscar uma alternativa, uma estratégia para preencher esta lacuna. No que estiver ao nosso alcance, vamos ajudar”.

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