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Fique atento: nem toda dor de garganta é sinal de coronavírus

Foto: Divulgação Portal Gaz

As trocas repentinas de temperatura, comuns durante o outono e causadoras do chamado “efeito cebola” – quando de manhã é frio, à tarde é quente e à noite esfria de novo –, não impactam apenas na quantidade de roupa que se alterna ao longo do dia. A garganta sofre com essas mudanças bruscas no clima, o que provoca incômodo nas pessoas. Em tempo de coronavírus, no qual um dos sintomas da infecção é dor na garganta, todo o cuidado é pouco.

Segundo a supervisora médica da Atenção Básica da Saúde da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, Clauceane Venzke Zell, as vias respiratórias precisam ajustar-se às mudanças climáticas que são características da estação. “Uma dor de garganta pode vir de um resfriado, de uma gripe, de uma amigdalite, de uma faringite – ou da Covid-19. O que muda são os demais sintomas”, esclareceu a médica.

Clauceane explicou que resfriados e laringites têm sintomas mais brandos. A primeira doença é caracterizada por uma irritação na garganta. Já a laringite causa rouquidão na voz. “Dor por gripe e resfriado tem outros sintomas, como febre e dificuldades para engolir”, disse, ao chamar atenção para o coronavírus. “É mais difícil diferenciar uma gripe de uma Covid-19 e ambas têm dor de garganta”, reforçou.

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O que fará o cuidado ser ampliado – no caso da infecção com o novo coronavírus – é a evolução do caso. “O ideal é que, se forem sintomas de gripe, a pessoa já busque o isolamento e o repouso. Consumir muita água ajuda a melhorar a dor de garganta. Se a febre e a dor no corpo persistirem é preciso consultar com o médico”, recomentou.

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Quando ir ao hospital de Campanha
Os protocolos criados pela Secretaria Municipal de Saúde para o enfrentamento do novo coronavírus recomendam que a ida ao Hospital de Campanha, instalando no Ginásio Poliesportivo do Parque da Oktoberfest, ocorra apenas em casos específicos.

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A médica Clauceane Venzke Zell explicou que pacientes que apresentarem dor de garganta acompanhada de febre, dor no corpo e coriza devem buscar o atendimento no espaço, que funciona 24 horas. “Especialmente se o paciente já tiver feito o repouso e os cuidados em casa e não tiver resultado”, destacou.

Quem sente falta de ar e uma piora no quadro geral, como febre mais alta e dores mais fortes, precisa consultar diretamente nos hospitais Santa Cruz e Ana Nery, no Hospitalzinho do Bairro Santa Vitória e na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Bairro Esmeralda.

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Denúncias
A Vigilância Sanitária recebe denúncias de locais abertos, aglomerações de pessoas e eventos, diariamente, pelo número (51) 99529 3026. Preferencialmente, as informações devem ser repassadas via WhatsApp. No período da meia-noite às 8 horas, as denúncias devem ser feitas somente pelo Whats. Até quarta-feira, a Vigilância recebeu 1.775 denúncias. Ainda foram fiscalizados 6.116 estabelecimentos.

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