Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Flexibilização

Casas de festas infantis querem retomada das atividades em Santa Cruz

Com as atividades suspensas desde março por causa da pandemia, proprietários de quatro casas de festas infantis de Santa Cruz do Sul se reuniram nesta quarta-feira, 22, para tratar de uma possível flexibilização. O texto do decreto municipal de calamidade pública divulgado no último domingo, 19, que permitiu a reabertura do comércio com uma série de restrições e medidas de prevenção, vedou o funcionamento de casas de festas infantis e casas de recreação infantil, dentre outros estabelecimentos, até 19 de maio, podendo ser novamente prorrogado.

Para o proprietário da Happy Day, Alessandro Coletto, a reabertura se faz necessária em razão dos prejuízos que os empresários do setor enfrentam. “Desde o dia 19 de março, foram suspensas mais de 150 festas nos quatro estabelecimentos existentes no município. Precisamos retomar as atividades, abrir pelo menos em horário comercial para agendamentos e marcações para o ano.”

LEIA MAIS: Clubes de Santa Cruz sugerem restrições para que voltem a funcionar

Publicidade

O encontro, que também contou com a participação de representantes da Brinqmania, Boogabol e Uva Verde, serviu para os empresários formatarem um ofício que deverá ser entregue nos próximos dias ao secretário municipal de Saúde, Régis de Oliveira Júnior. “Ao mesmo tempo em que deixamos de arrecadar, estamos deixando de executar nossas atividades. Acredito que nossos estabelecimentos têm características diferentes de outros que foram vetados”, afirmou Coletto.

Prejuízos chegam a R$ 100 mil

A pandemia mudou a rotina da Happy Day. Com as portas fechadas há mais de um mês, o proprietário Alessandro Colleto sonha com a retomada dos negócios. “Sabemos que a saúde é mais importante neste momento, mas queremos ter o direito de trabalhar”, disse ele. Antes da pandemia e do consequente fechamento dos locais, a casa de festas chegava a realizar, em média, 30 eventos por mês. Os prejuízos, segundo ele, já chegam a R$ 100 mil.

LEIA MAIS
Prefeitura divulga novo decreto com medidas de combate à Covid-19
Saiba quais são as regras para o funcionamento das academias em Santa Cruz

Publicidade

Bom senso

Os contratos assinados para a prestação de serviços com as casas de festas infantis estão sendo negociados entre contratado e contratante. De acordo com Alessandro Coletto, todas as obrigações serão cumpridas, mas ele defende que o bom senso deve prevalecer neste momento. “Esperamos que, em um primeiro momento, não haja o cancelamento da festa. Algumas pessoas estão nos procurando e reagendando os eventos, mas a maioria está deixando o crédito para o ano que vem”, afirmou.

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.