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Santa-cruzenses reclamam de lixo espalhado fora de contêineres e lixeiras

Lixo espalhado na Rua Ramiro Barcelos, em Santa Cruz, chamou atenção em mais de uma ocasião

A presença de lixo espalhado no lado de fora dos contêineres ou de lixeiras é um problema comum em Santa Cruz do Sul. Somente nesta semana, em duas ocasiões um comerciante da Rua Ramiro Barcelos, no Centro, entrou em contato com a Prefeitura via WatsApp para reclamar do lixo acumulado na via, em frente ao edifício J.H. Santos.

André Bandeira contou que o problema ocorre há duas semanas. No entanto, o maior volume de coisas espalhadas foi na manhã de quinta-feira. “Tem alguém que revira o compartimento, não sei se em busca de alimento ou de algo para sua sobrevivência, mas acaba espalhando tudo pelo chão. Sem falar do mau cheiro que fica”, afirmou.

Após entrar em contato com a Prefeitura, Bandeira reuniu alguns comerciantes para fazer a limpeza do local, com receio de que a chuva levasse a sujeira para os bueiros. O comerciante relatou ainda que são as varredoras da rua, que passam pelo local por volta das 10 horas, que acabam recolhendo os materiais espalhados.

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A Prefeitura informou que tem conhecimento da ação dos catadores informais e de moradores em situação de rua na região. Esclareceu que, para evitar novos casos, vai realizar vistorias diariamente nos 320 compartimentos existentes na área central. A medida será executada por servidores da Secretaria de Transportes, Serviços e Mobilidade Urbana, com o apoio da Guarda Municipal, a partir das 4 horas.

O Município também solicita o apoio da população para a separação correta dos resíduos secos e orgânicos. O contêiner deve receber apenas rejeitos não recicláveis, tais como restos de comida, cascas de alimentos, papel higiênico, fraldas descartáveis e absorventes. Não devem ser colocados nesses dispositivos resíduos como plásticos, vidros, papéis ou outros rejeitos recicláveis.

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OUTROS PONTOS

O contêiner em frente ao Banco Itaú, na Rua Marechal Floriano, também amanheceu na sexta-feira com lixo espalhado ao lado de fora. No Bairro Harmonia, a situação não é diferente.

Embora o local não disponha de contêiner, a lixeira sem tampa, instalada em frente à Estratégia de Saúde da Família (ESF) Cristal/ Harmonia, na Rua 7, que deveria conter apenas o lixo do posto de saúde, acumula diariamente lixo de moradores das proximidades.

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Um vizinho, que prefere não se identificar, contou que diariamente as pessoas fazem o descarte irregular de resíduos no local. “Isso funciona como um atrativo aos catadores, que vasculham em busca de materiais recicláveis. O que não lhes interessa fica espalhado no chão”, afirmou.

Coomcat

A Cooperativa dos Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat), responsável pela coleta solidária na área central e nos bairros, afirmou que, além dos cooperados, há no município catadores informais que recolhem apenas o que conseguem comercializar.

Esses, além de deixar resíduos para trás, muitas vezes rasgam as sacolas, conforme relatou o coordenador administrativo da cooperativa, Uilian Mendes. “Tem sucateiros que fazem a coleta e, diferentemente da cooperativa, não têm o mesmo compromisso de recolher todos os materiais recicláveis. Pegam apenas o que é utilizável e deixam o restante espalhado pelo chão”, disse.

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A coleta seletiva da Coomcat é feita de segunda a sexta-feira, das 7h30 ao meio-dia e das 13 às 18 horas, na área central. Os bairros são atendidos uma vez por semana. Conforme Mendes, no mês passado a cooperativa registrou aumento de 10% na quantidade de material reciclado.

“No início do período do isolamento social, em março, houve uma redução de 30% a 40%, mas desde abril normalizou e aumentou.” A justificativa é que muitas lojas estavam com volumes de caixas de papelão e plásticos estocados, e somente agora começaram a descartar.

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