Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

PROBLEMA SEGUE

Reparos foram feitos em menos de um quilômetro da ERS-405

Buracos ainda são perceptíveis no trecho de 9 quilômetros até o trevo de Taquari Mirim

Pouco mais de uma semana depois de os moradores de Passo do Sobrado realizarem uma carreata para reivindicar melhorias na ERS–405, no trecho que liga o município a Vale Verde e à Região Metropolitana, pouca coisa mudou. No dia 24 de agosto, uma equipe do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) esteve no local para uma operação tapa-buracos. Do trecho de 21 quilômetros que a autarquia se comprometeu a consertar, menos de um quilômetro foi feito – somente recebeu reparos o ponto mais crítico, no Distrito Industrial, onde havia crateras de 8 centímetros de profundidade e 30 de largura. Desde então, a equipe não mais retornou.

Com pavimento deteriorado, sobreposição de remendos, ondulações e falta de sinalização, a rodovia coloca em risco a vida de muitos motoristas. São cerca de 10 quilômetros em péssimas condições, começando no trevo de Taquari Mirim e seguindo até o acesso a Passo do Sobrado. A situação, que já causou danos em veículos, também foi responsável por vários acidentes.


Somente na noite de sexta-feira, mesma data em que os moradores realizaram a mobilização, dois acidentes com motociclistas foram registados em frente à empresa Conprenor. Cansados da situação, os empresários Carmo da Rosa e Dilson Kroth decidiram agir. “Antes que uma tragédia acontecesse, resolvemos colocar uma carga de terra e de brita nos dois buracos maiores onde ocorreram os acidentes. Na segunda-feira seguinte, o Daer esteve aqui e tapou alguns buracos, mas os reparos não chegaram a um quilometro de extensão, o resto segue na mesma”, afirma Rosa.

Publicidade

Equipe do Daer esteve apenas no local mais crítico e tapou alguns buracos

LEIA MAIS: Carreata reivindica melhorias na ERS-405, em Passo do Sobrado

O empresário também lembra que tapar os buracos é uma medida emergencial, que não resolve os problemas estruturais do pavimento. “Não resolve muito, faz tempo que estão fazendo isso. O ideal seriam reparos profundos, com a retirada do asfalto e a colocação de uma nova base, uma repavimentação. Além disso, a via tem fluxo intenso de caminhões que escoam a produção, o que danifica ainda mais.”

A Gazeta do Sul entrou em contato com o Daer para obter uma posição sobre o retorno das obras no trecho. Em nota, a autarquia afirmou que está pronta para fazer os serviços na estrada. Porém, a continuidade depende da retomada de fornecimento de asfalto na região. Na última segunda-feira, a Superintendência Regional do Daer de Santa Cruz conversou com a empresa e ainda não há previsão de quando o material será disponibilizado.

Publicidade

LEIA MAIS: Rodovias estaduais devem receber somente tapa-buracos até o fim do ano

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.