Na próxima quarta-feira, 16, a Caixa deve fazer a vistoria final nas primeiras unidades no Loteamento Mães de Deus, no Bairro Santuário. Depois disso, a previsão é que o governo federal demore cerca de 20 dias para marcar a data de entrega das chaves para as primeiras 116 famílias beneficiadas. A partir daí, é possível fazer a mudança em meados de outubro.

A notícia foi antecipada pela secretária de Habitação, Aretusa Scheibler durante entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta sexta-feira, 11. “Ontem (quinta) tivemos uma reunião de finalização de todos os serviços, com a Caixa e fornecedores, onde ficou acertada essa vistoria na próxima semana.”

A secretária esclarece que a construção das casas é uma parceria da prefeitura com o governo federal. “A prefeitura ficou responsável pela infraestrutura e o governo pela construção. É importante lembrar que esse prazo de 20 dias após a vistoria é mais ou menos uma média, uma data aproximada que pode ter alguma variação. E como não é a prefeitura que define mas sim a União, não temos como dar essa exatidão.”

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O Loteamento Mãe de Deus terá 400 unidades habitacionais, em uma área de cerca de 246 mil metros quadrados, junto à BR 471, próximo ao Santuário de Schoenstatt. Essas moradias serão ocupadas por famílias já selecionadas pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) e oriundas de áreas de risco, de alagamentos, que vivem em situação de insalubridade ou de pobreza extrema.

As moradias tem 45,31 metros quadrados cada, com sala de estar e jantar, cozinha, dois dormitórios, banheiro e área de serviço. Cada casa vem equipada com sistema de aquecimento de água com luz solar.

O investimento na construção das casas é de R$ 25.634.584,00, através do Programa Minha Casa Minha Vida, a fundo perdido, ou seja, sem contrapartida dos moradores ou da Prefeitura. A gestão é da Caixa Econômica Federal (CEF).

Ansiosa pela casa nova
Quem aguarda ansiosa pela casa nova é a auxiliar de serviços gerais Elisângela dos Reis da Rosa, de 37 anos. Atualmente, ela mora na área verde do Bairro Rauber com as três filhas de 17, 14 e 9 anos. Desempregada desde o início da pandemia ela recebe apenas o auxílio emergencial e conta com a ajuda de familiares e vizinhos. Ela sonha em trocar o chalé precário por uma casa em boas condições.

“Faz mais de um ano que me inscrevi e espero por isso. Era para estar pronto em agosto e até agora nada”, desabafa. Mesmo assim, ela não esconde a ansiedade. “Viemos em agosto ver como estavam as coisas. São dois quartos, sala e cozinha juntos. É tudo muito bom. Para nós quatro está ótimo.”

Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback

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