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PECUÁRIA

Mais de 95% do rebanho de Santa Cruz está vacinado contra a febre aftosa

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

Em agosto, o Estado obteve status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação

Os dados parciais da primeira etapa da campanha de vacinação da febre aftosa foram significativos em todo o País. No Rio Grande do Sul, a aplicação, realizada anualmente em maio, este ano foi antecipada para março. A cobertura vacinal do rebanho de bovinos e bubalinos foi de 97,81%, totalizando 166 milhões de animais.

Na Inspetoria Veterinária de Santa Cruz do Sul, que abrange ainda Sinimbu e Herveiras, os percentuais também foram satisfatórios, conforme os parâmetros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foram imunizados 26.239 animais em Santa Cruz (95,36%), 8.162 em Sinimbu (90,16%) e 2.684 em Herveiras (96,24%).


A responsável pela Inspetoria Veterinária de Santa Cruz, a veterinária Aline Correa da Silva, explica que os reflexos da pandemia atrapalharam a vacinação. “Tivemos um pouco de dificuldades, pois um número considerável de produtores não realizou a comprovação da vacina dentro dos prazos”, comenta.

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Segundo ela, os produtores inadimplentes que, por algum motivo, não vacinaram seu rebanho em 2019 nem este ano devem procurar o serviço para regularizar a situação. “Embora não seja mais preciso vacinar os animais contra a aftosa, os produtores não devem esquecer das outras obrigações sanitárias, como a declaração anual do rebanho, vacinação contra a brucelose e a guia de trânsito para quando transportar algum animal. Quem não regularizar corre o risco de sofrer penalidades.” O atendimento na inspetoria é de segunda a sexta-feira, das 8 horas ao meio-dia e das 13h30 às 17h30, sem a necessidade de agendamento.

A antecipação da campanha fez parte de uma estratégia, nos trâmites do processo de evolução de status sanitários, para tornar o Estado uma zona livre de aftosa sem vacinação. Em agosto, o Mapa reconheceu o Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia e Acre, além de duas regiões do Amazonas e do Mato Grosso, como zonas livres.

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A medida entrou em vigor em 1º de setembro e, com isso, este foi o último ano de vacinação nesses estados. Em um segundo momento, o governo federal deverá encaminhar um pedido de status internacional à Organização Mundial de Saúde Animal.

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Restruturação das Inspetorias Veterinárias

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A restruturação do serviço de Defesa Agropecuária do Estado atende a uma recomendação do Ministério da Agricultura para retirada da vacina da febre aftosa. Com a reorganização, Inspetorias Veterinárias como a de Vera Cruz, por exemplo, passarão a ser denominadas de Escritório de Defesa Agropecuária. O serviço será regionalizado, tendo como referência a sede em Santa Cruz do Sul, que atenderá os produtores de Vera Cruz e também de Vale do Sol, Sinimbu, Herveiras e Candelária. A resolução leva em conta a deficiência do número de servidores e o movimento da retirada da vacina contra aftosa.

A responsável pela inspetoria no município, Aline Correa da Silva, garante que a mudança não afetará os serviços. “Vamos dar continuidade a todos os serviços e demandas específicas que hoje são oferecidos nesses municípios, sem qualquer prejuízo ao produtor. Os serviços de cadastro de controle e confecção de Guia de Transporte Animal (GTAS) seguem sendo realizados. O que muda é que os médicos-veterinários serão alocados apenas no município-sede, no caso Santa Cruz.”

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