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CAUSA ANIMAL

Queda nas adoções preocupa o Canil Municipal em Santa Cruz

Foto: Rafaelly Machado

Cães e gatos estiveram à disposição do público na tarde de sábado, na Galvão Costa

Com cães de pequeno, médio e grande porte disponíveis para adoção, o Canil Municipal promoveu nesse sábado, 6, mais uma Feira de Adoção de Animais, em parceria com a ONG Protetores de Santa Cruz do Sul. Das 15 às 19 horas, no prédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, na Rua Galvão Costa, em frente ao Parque da Oktoberfest, foram disponibilizados 13 animais, entre cães adultos e filhotes, de pequeno e médio porte, machos e fêmeas. Todos eles estavam castrados, vacinados, vermifugados, microchipados e testados para leishmaniose, inclusive portando coleiras contra infecção.

Segundo o médico-veterinário do Canil Municipal, Tiago Marques, organizar a feira nesse local foi uma das alternativas encontradas para partilhar com a população a necessidade de cuidar e adotar animais resgatados na rua.

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“No mês passado, realizamos uma Feira no Canil Municipal, por meio de agendamento. Não tivemos muita aceitação, poucas pessoas compareceram e nenhuma adoção aconteceu. Se o evento for positivo, pretendemos organizar mais iniciativas como essa, de trazer os animais do abrigo até o centro para que as pessoas possam conhecê-los e quem sabe levá-los para casa. Dessa forma, haverá mais espaço para que possamos resgatar outros que se encontram em situação de vulnerabilidade”, explicou Marques.

Ele afirmou que a pandemia do novo coronavírus teve influência na relação das pessoas com os animais domésticos. De janeiro até o início de julho, o número de adoções em alguns meses foi superior ao período em que pandemia não havia ainda chegado ao Brasil. “Nesse período em que muitas pessoas ficaram mais tempo em casa, as adoções foram maiores do que quando não estávamos na pandemia. Isso que não tínhamos a feira de adoção e o atendimento era feito somente por agendamento.”

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No entanto, desde agosto, com a flexibilização do isolamento social e outras situações, houve a diminuição das adoções e o concomitante aumento do número de animais recolhidos nas ruas. “Esperamos que as doações deste ano atípico sejam responsáveis. Com o fim da pandemia, desejamos que esses animais que já foram vítimas de abandono ou de maus-tratos não voltem a ser abandonados”, ressaltou o veterinário.

Jaque ganha novo lar

Moradores de Rio Pardo, a estudante de Técnico Agrícola Letícia Hirsch e o marido, o agricultor Dieferson Possebon, estiveram na feira de adoção. Eles pretendiam adotar um pet para a filha Isabella Possebon, de 1 ano e sete meses. Enquanto a família aguardava para ser atendida, de longe a cachorra Jaque, que era observada pela grade, conquistou o coração deles. De porte médio e bastante dócil, ela foi a escolhida.

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“Já temos outra cachorra em casa, a Fiona. E como moramos em uma chácara, espaço não faltará para elas brincarem e se divertirem”, diz Letícia. A ideia, segundo ela, é ensinar desde cedo Isabella a ter amor e a respeitar os animais. “Queremos que ela cresça tendo respeito por eles e também pelo meio ambiente.” O casal conta que descobriu a feira através da divulgação nas redes sociais da ONG que eles acompanham.

Casal quer ensinar a filha a ter amor e respeito aos animais | Foto: Rafaelly Machado

Saiba mais

Com capacidade para 47 animais, o Canil Municipal tem no momento 80 cães e gatos. Destes, 15 são filhotes de cachorros, que ainda não alcançaram os 45 dias de vida. As adoções podem ser feitas tanto nas feiras quanto no canil, na Rua Victor Frederico Baumhardt, 2581, Bairro Dona Carlota. O atendimento é prestado de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 13h30, mediante agendamento pelo telefone 3719 1170. Como requisitos para adoção, é preciso ter mais de 18 anos e trazer cópia de comprovante de residência e de RG. Além disso, é preciso possuir espaço disponível cercado, tempo e disposição para atender às necessidades básicas e cuidados médico-veterinários.

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