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TABACO

Por dentro da safra: dias de muito trabalho na agricultura

Olá, pessoal! Tudo bem? A poucos dias do Natal e do Ano Novo, o trabalho no meio rural, em especial na colheita do tabaco, segue de vento em popa. A gente busca aproveitar ao máximo cada minuto do tempo nas tarefas, e com olho atento ao céu também, torcendo para que venha chuva, mas que venha só chuva, e não temporal, acompanhado por vezes de granizo, como aconteceu em várias localidades no domingo, 13.

Aqui em casa, a chuva foi perfeita, de cerca de 20 milímetros, excelente tanto para o tabaco quanto para o feijão e o milho plantados na semana passada, e que, com a umidade, já estão até brotando. Começamos na segunda-feira, 14, a encher duas fornadas, as de minha família, uma elétrica e outra convencional, tarefa que deve seguir até quarta-feira, 16.

Na semana passada enchemos a estufa dos meus pais, e nesta semana é a vez das duas da minha família. E a expectativa é de que dentro de duas semanas, mais ou menos, a colheita esteja encerrada, e o tabaco desta safra no galpão.

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Granizo acaba com a lavoura em minutos

A colheita do tabaco agora é uma corrida contra o tempo, mas observando o período correto da secagem das folhas nas estufas. Cada dia a mais em que o produto precisa ficar na lavoura deixa-o sob risco de um temporal ou de granizo. Que foi o que se viu em várias localidades de Venâncio Aires, da região de Monte Alverne e também de Sinimbu. O produtor Marcos André Mueller, da foto acima, em Sinimbu, teve a lavoura atingida pela segunda vez nesta safra. E desta vez o estrago foi tão grande, no domingo, que praticamente acabou com todas as folhas. É muito prejuízo.

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E nasceu a ninhada de leitõezinhos!

E aqui em casa a semana passada registrou novidade. A minha mãe vinha há meses cuidando com máxima atenção de uma porca que estava em vias de dar cria. Os leitõezinhos, sete, enfim vieram ao mundo, após 115 dias de gestação. E foi tudo muito bem, até o momento em que a porca teve um surto e se voltou contra os próprios filhotinhos.

Ficou tão revoltada que, se a gente não tivesse sido rápido, teria matado a todos. Tiramos eles dela e os estamos criando guaxos, dando de mamar, com mamadeiras preparadas com leite. Mesmo assim, dois vieram a óbito, e ficaram cinco. A minha mãe, dona Rosa, e minha filha, Giovana (na foto abaixo), desdobram-se em cuidados para criar esses leitõezinhos.

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