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Pandemia

Hospitais do Estado têm ocupação de 80% dos leitos de UTI Covid

Foto: Paula Fróes

Após o governo do Rio Grande do Sul divulgar na última sexta-feira, 1º, o mapa preliminar da 35ª rodada de Distanciamento Controlado, o primeiro de 2021, quatro pedidos de reconsideração foram contabilizados. Os recursos que foram encaminhados por associações regionais e prefeituras são de regiões em vermelho que solicitam a reversão para a bandeira laranja e de bandeira preta para vermelha. Das 21 regiões Covid, apenas Bagé ficou classificada na bandeira preta, que representa risco altíssimo, enquanto 13 regiões estão na bandeira vermelha (risco alto) e sete na laranja (risco médio). Após analisar os pedidos, o Gabinete de Crise deverá divulgar na tarde desta segunda-feira, 4, o mapa definitivo que entra em vigência à meia-noite de terça-feira, 5.

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A situação do Estado em relação à pandemia segue muito delicada. Em entrevista à Rádio Gazeta na sexta-feira, o diretor geral do Hospital Santa Cruz (HSC), Vilmar Thomé, afirmou que a maioria dos hospitais de grande porte está com 80% dos leitos de UTI da Covid ocupados. O HSC é um deles. A casa de saúde, que chegou a ter 30 leitos de UTI, 20 para Covid e 10 normais, atualmente conta com 15 leitos Covid e 10 normais. “Por enquanto ainda são suficiente. No entanto, em alguns momentos alcançamos próximo de 90% da ocupação, e isso é geral. Quase todos os grandes hospitais estão na mesma situação e não medindo esforços para que todos sejam atendidos, ainda mais agora durante o mês de janeiro, onde se pré-anuncia um agravamento da doença”, ressalta.

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Para atender à demanda e aos custos orçamentários em decorrência dos atendimentos da Covid, Thomé ressalta que recursos extraordinários tiveram que ser repassados pelo Ministério da Saúde e pela Prefeitura. “Recursos especialmente oriundos do Ministério da Saúde para o pagamento de diárias da UTI e com recursos adicionais. Então, temos todo o transtorno de modificar o funcionamento do hospital com novas estruturas físicas, equipamentos tecnológicos e lidar com a dificuldade de encontrar pessoas para fazer este atendimento. Mas neste sentido, os recursos foram adequados”, destacou.

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