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Situação crítica

Se faltarem leitos, saída será a regulação do Estado

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

Com a capacidade de atendimento acima do limite e a falta de espaço físico, equipamentos e mão de obra para ampliar os serviços nas unidades de terapia intensiva no Vale do Rio Pardo, a saída para pacientes graves de Covid-19 será a regulação do Estado.

A responsável pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Mariluce Reis, diz que não há mais como ampliar vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). “A última ampliação possível foi feita em Venâncio Aires. A equipe do hospital passou a madrugada de quinta-feira (25) transformando uma sala de cirurgia em área de UTI.”

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Com a medida, a região ganhou nessa quinta-feira, 25, mais cinco leitos, que durante o dia já foram ocupados. “A gente lamenta muito, mas a saída, diante do crescente número de casos e da alta velocidade em que o contágio ocorre, é utilizar o sistema de regulação do Estado”, diz Mariluce.

Optando pela regulação de leitos, pacientes do Vale do Rio Pardo podem ser transferidos para UTIs de qualquer local, onde houver ainda a vaga. “É muito importante que, aos primeiros sintomas leves, o paciente busque o atendimento em postos de saúde. Não deixe a doença se agravar e nem busque os hospitais”, apela a coordenadora.

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A dificuldade é tanta que o Hospital Ana Nery dobrou o número de leitos de UTI nessa quinta, e acabou com a unidade lotada no mesmo dia. O diretor-executivo do Ana Nery, Gilberto Gobbi, destacou que os casos de internação estão diferentes da primeira onda, com pacientes mais jovens e em estados mais críticos. “Estamos com todos os leitos ocupados já no dia de hoje (quinta-feira) em função de pacientes que necessitavam de internação. Nós não tínhamos outra alternativa se não providenciar a internação deles em leitos de UTI”, explica.

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