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Dengue

Pulverização com fumacê segue até esta quinta-feira

Foto: Governo do Estado

Bairros Centro e Higienópolis recebem a primeira etapa do fumacê a partir deste sábado

A aplicação de fumacê começou na manhã de ontem, em Santa Cruz do Sul, com o objetivo de reduzir a incidência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O inseticida é disperso por um canhão de vapor, na caçamba de uma caminhonete. O mecanismo serve para eliminar insetos na fase adulta e que estejam voando.

O Estado liberou a pulverização por Ultra Baixo Volume (UBV) para os bairros Centro, Arroio Grande, Senai, Pedreira e Schulz, locais com maior número de casos. As equipes realizarão três aplicações por bairro, em dias alternados, sempre no início da manhã e no final da tarde. A operação seguirá até quinta-feira, 22. Há 452 registros desde o início do ano, com 15 internações e uma morte em razão da doença. O produto não é tóxico, mas não pode ser comprado pela população. Para as residências, o recomendado é o uso de inseticida comum e repelentes.

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Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária de Santa Cruz do Sul, Tainã Bartel, o Estado redirecionou as equipes que estavam em Erechim por causa do aumento no número de casos. “O fumacê é a última alternativa e tem eficácia de 20%. O mais importante é a eliminação de criadouros e larvas do mosquito por parte da população”, ressaltou. A Vigilância Sanitária tem organizado mutirões e notificado moradores que desrespeitam as regras. Uma colher de água sanitária é suficiente para matar ovos e larvas. Nos vasos de plantas, é recomendado passar uma esponja para remover ovos que possam ficar grudados no material.

Bartel também explicou que a marca do produto usado influencia na visualização da fumaça, no momento da aplicação. “É por isso que não está sendo possível ver aquela fumaça branca. Mas a eficácia é a mesma. Isso é o mais importante”, salientou.

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O aumento no número de casos foi percebido no início de março. Se o volume de registros seguir em alta, outras aplicações de fumacê não estão descartadas. “Fazemos as coletas de larvas e levamos para análise para saber a concentração por bairro. Cerca de 80% do que temos mandado para o laboratório do Estado é de Aedes”, sublinhou. Há um caso suspeito de zika em Santa Cruz. A confirmação virá em uma contraprova. Não há registro de chikungunya.

Diferentemente da Covid-19, a dengue não é associada a problemas respiratórios. As principais características são as dores no corpo, dor de cabeça, febre e manchas na pele. Para fazer o diagnóstico, um exame de sangue é o indicado. “Temos que olhar para o pátio, pode ser nos lugares mais escondidos. Uma lona pode juntar água e se transformar em criadouro. Piscinas abandonadas e bromélias também. O mosquito prefere locais escondidos e escuros. É importante prevenir para que a gente consiga reduzir o número de casos”, concluiu Bartel.

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