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Como preparar os pets para as temperaturas mais baixas

Com o frio do outono e a aproximação do inverno, é hora de os tutores se prepararem para garantir o bem-estar dos seus bichinhos. O período exige cuidados com a saúde dos pets.

Os donos devem estar atentos às datas corretas de vacinação, além de observar o comportamento dos animais neste período. As variações no clima acarretam diversos problemas na saúde dos humanos e, com cães e gatos, não é diferente.

De acordo com a médica-veterinária especialista em cirurgia e oncologia de cães e gatos, e proprietária da Policlínica Veterinária, Karina Knak, o período deve ser de atenção redobrada. “As mudanças bruscas de temperatura podem afetar o quadro respiratório dos pets, principalmente nos animais idosos, com risco de bronquite e pneumonia”, explica.

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Doenças infecciosas podem acometer os pets no outono e no inverno. Em caso de tosse, espirros, secreção nasal, perda de apetite e apatia, o indicado é procurar atendimento veterinário. Cães mais idosos podem apresentar piora nos quadros de tosse e cansaço, além de alterações cardíacas, comuns em raças pequenas.

A forma de evitar alguns desses problemas é através da vacinação, no caso dos gatos, para evitar vírus do complexo respiratório felino e, no caso dos cães, para prevenir a gripe canina e a cinomose. Karina alerta ainda que o frio pode causar o agravamento de dores osteoarticulares.

Existem diversas doenças que são diagnosticadas através de exames clínicos e radiografias. “Se o seu pet tem dificuldades para levantar, sentar, subir escadas, subir no sofá ou apresentar dor em alguma pata, pode estar precisando de tratamento.” A prevenção do problema é feita com controle de peso e exercícios.

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Além dos cuidados já citados, antes da chegada do inverno também é importante manter uma boa alimentação e hidratação do bichinho. O recomendado pela veterinária é que no período de frio os tutores mantenham os cães com sua pelagem natural, evitando as tosas muito curtas e banhos em excesso.

“Os pelos mantêm a temperatura do corpo. Além de mantê-los em ambientes secos e quentes, o uso de roupinhas e cobertores auxilia bastante”, conta. Segundo Karina Knak, é importante trabalhar a prevenção com exames de sangue, vermífugos, antiparasitários e a vacinação anual.

Os tutores podem esclarecer dúvidas e encaminhar uma avaliação clínica geral do pet. “A partir dos 5 anos de idade, recomendamos exames de sangue anualmente, principalmente avaliando função hepática, renal, hematológica, avaliação cardíaca e ultrassonografia. Caso esses exames tenham alguma alteração, investigamos as possíveis causas.”

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Parasitas também podem causar doenças

Segundo a veterinária, apesar de pulgas e carrapatos hibernarem no frio, são cada vez mais frequentes as doenças associadas a esses parasitas. “As pulgas podem causar verminose, que gera anemia, diarreia, vômitos. Também são transmissoras de um parasita chamado micoplasma, que causa anemia, alterações hepáticas e pode levar a óbito, principalmente em gatos”, alerta.

Karina: período de atenção redobrada

Carrapatos também podem transmitir parasitoses, como babesia e erlichiose, doenças graves que comprometem todo o organismo do animal e podem até levar à morte. “Seus sintomas podem variar de alterações respiratórias, hepáticas, renais e hematológicas, como sangramento nasal e manchas no corpo, até levar à paralisia do corpo e óbito.”

As melhores maneiras de prevenir os parasitas, como pulgas e carrapatos, são o uso de coleiras, comprimidos, spray e pour on. Todos os cães e gatos com acesso à rua correm risco, por isso a prevenção é tão importante

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