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Conheça a trama de ‘Eu, a Vó e a Boi’, nova série da Globoplay

Foto: Divulgação

Uma história de inimizade de mais de 60 anos. Uma guerra declarada entre duas vizinhas capazes de tudo para prejudicar a vida uma da outra. De um lado, Turandot (Arlete Salles); do outro, Yolanda (Vera Holtz), a “Boi” – apelido dado pela primeira, ao concluir que “vaca” está fora de moda. Ninguém sabe quando tudo começou, mas já aposentadas, viúvas e, portanto, dispondo de tempo livre o suficiente nas mãos, nenhuma delas tem a menor intenção de propor um tratado de paz. Em meio a esse embate, o neto em comum, Roblou (Daniel Rangel), tenta sobreviver ao ambiente hostil onde foi criado e se agarra à única oportunidade que encontra em seu caminho: Demimur (Valentina Bulc), menina cheia de sonhos com quem descobre as alegrias e as dores do amor. É pelo seu ponto de vista, um tanto fragilizado, que o público acompanha as constantes desavenças entre as duas senhoras.

O storyline de ‘Eu, a Vó e a Boi’, apesar de nada convencional, tem como pano de fundo a vida real. Em 2017, Eduardo Hanzo decidiu compartilhar com seus seguidores no Twitter a bélica – e muitas vezes cômica – relação de inimizade entre sua avó e a vizinha dela. A história viralizou e chamou a atenção de Gloria Perez, que, assim como um grande número de internautas, achou que a postagem divertida na rede social renderia um roteiro de televisão.

Nas mãos de Miguel Falabella, a narrativa deu origem a uma série de humor ácido, com personagens alucinados e, ao mesmo tempo, absolutamente comuns. “Embora seja uma série de humor, com tipos muito inusitados, ela também coloca o dedo na ferida. Hoje temos um país sentido, dividido. O discurso é sempre da truculência. E isso é o que a avó e a Boi fazem nessa história. Elas não argumentam, elas agem uma contra a outra. São situações engraçadas, mas por trás desse humor as coisas são ditas”, revela o autor.

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A trama se passa na Tudor Afogado, uma rua cinza e monocromática, inspirada no subúrbio do Rio de Janeiro. Separadas por uma vala que praticamente materializa a aura de ódio e rancor entre as vizinhas, vivem frente a frente as famílias das duas. Por ali, ninguém escapa ileso dos boicotes diários praticados pelas matriarcas. Quando Norma (Danielle Winits) e Montgomery (Marco Luque), filhos das rivais, se apaixonam perdidamente, tudo parece sentenciado ao caos eterno. Nem mesmo o nascimento dos netos Roblou e Matdilou (Matheus Braga) abre uma trégua entre as duas senhoras.

Ao longo de 12 episódios, os personagens surgem em cena com reações e atitudes que beiram o absurdo. “São todos alucinados, com relações alucinadas. Na série não há uma cronologia muito rígida. São fatias de emoção. Os personagens reagem aos estímulos das situações propostas. É como se fosse a toca do coelho da Alice, em que a gente mergulha e vai viver um universo paralelo”, explica o diretor artístico Paulo Silvestrini.

‘Eu, a Vó e a Boi’ é uma série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo. Criada e escrita por Miguel Falabella, com Flávio Marinho e Ana Quintana, a partir de uma ideia original de Eduardo Hanzo, a obra tem direção artística de Paulo Silvestrini e direção de Mariana Richard.

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