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Cinema

Vale a pena ver de novo, e de novo

Na edição anterior do Magazine, quatro colaboradores da Redação Integrada da Gazeta deram dicas de álbum de música para ouvir na iminência do inverno, e em tempos de resguardo em prevenção ao coronavírus. Se as sugestões musicais estão providenciadas, agora o Magazine amplia a pauta e agrega seleção especial de filmes. Quatro jornalistas da casa que possuem forte identificação com o cinema apontam o seu filme preferido.

O jornalista Pedro Garcia, 30 anos, inclusive elaborou dissertação de mestrado sobre cinema iraniano contemporâneo. A jornalista Maria Regina Eichenberg, 27, comunicadora na Rádio Gazeta e colaboradora na Gazeta do Sul, diz que tem gosto marcado pelo ecletismo. Por sua vez, a jornalista Paola Severo, 28, é identificada por sua familiaridade com o universo geek, indicando séries e outros programas com esse perfil. Por fim, o jornalista Iuri Fardin, 28, que recentemente foi incorporado ao time da Gazeta, frisa que prefere assistir a produções antigas, famosas ou clássicas, do que exatamente a lançamentos. Enquanto Iuri é cachoeirense, os demais são todos santa-cruzenses. Confira as dicas, que vale a pena ver, e rever.

A Balada de Buster Scruggs (Pedro Garcia, jornalista da Gazeta do Sul)

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“Lançado há apenas dois anos, A Balada de Buster Scruggs resgata a atmosfera que alimentou o imaginário sobre o “velho oeste” norte-americano. São seis histórias independentes – como se fossem seis pequenos filmes dentro de um – com direito a duelo de pistoleiros, bandidos condenados a enforcamento em praça pública, xerife, índios e garimpeiros. Logo na primeira história, nos deparamos com a clássica ambientação da avenida de chão batido com estilosos caubóis a caminho do saloon, por sua vez lotado de beberrões animados jogando ao som de um piano. E a obra tem um pouco de tudo: ação, humor ácido, música e melancolia. Tudo com o toque particular dos geniais Ethan e Joel Coen (responsáveis, dentre outros, por Onde os Fracos Não Têm Vez). Vale a pena. E o melhor: tem na Netflix.”

Mulan (Maria Regina Eichenberg, jornalista da Gazeta)

“A animação Mulan, da Disney, vai ter sempre um espaço reservado nas minhas melhores lembranças quando o assunto é cinema. No enredo, uma jovem chinesa que ousa disfarçar-se de homem para servir ao exército imperial no lugar do pai adoentado. A guerreira encara todos os desafios que a missão lhe impõe e mostra força, determinação e inteligência em meio a uma tropa formada por homens. Sou fã das trilhas sonoras e é um desenho que pode levar o espectador ao riso, ao choro e a fortes emoções. Também sempre me faz pensar que todas nós, mulheres, somos um pouco Mulan na vida, precisando de muita coragem para encarar os desafios diários de um mundo ainda tão machista. A dica é assistir com toda a família e aguardar o lançamento da versão live-action da trama, que estava marcada para o último mês de março.”

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Desejo e Reparação (Paola Severo, jornalista da Gazeta do Sul)

“Durante a quarentena, tenho resgatado vários dos meus favoritos para assistir novamente. Um deles é Desejo e Reparação (Atonement), dirigido por Joe Wright. O longa é uma adaptação do livro Reparação, do escritor britânico Ian McEwan, e ambos são igualmente excepcionais. No filme, que conta com atuações sublimes de Keira Knightley, James McAvoy e Saoirse Ronan, uma adolescente rica que sonha em ser escritora se deixa levar pela imaginação e acusa o filho da governanta de um grave crime. A acusação e suas implicações mudam para sempre a história dos envolvidos, assim como a Segunda Guerra Mundial que se inicia alguns anos depois. O filme tem uma narrativa muito rica e carregada de drama, acompanhada por bela fotografia e trilha sonora, além de um final bem surpreendente. Um grande filme para refletir sobre o peso das escolhas.”

O segredo dos seus olhos (Iuri Fardin, jornalista da Gazeta do Sul)

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“Do diretor argentino Juan José Campanella, O Segredo dos Seus Olhos é um daqueles suspenses de roer as unhas e não desgrudar os olhos da tela. Premiado com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010, é baseado em livro do também argentino Eduardo Sacheri, e narra a trama do oficial de justiça aposentado Benjamin Esposito (Ricardo Darín), que dedica seu tempo livre a contar uma história trágica da qual foi testemunha 25 anos antes. O filme alterna entre presente e passado, quando Esposito tentava ajudar na investigação do assassinato, ao mesmo tempo em que lidava com os problemas do amigo Pablo Sandoval e escondia a paixão que sentia por sua chefe imediata, Irene Hastings. Com história marcante, ótimo texto, personagens marcantes e atuações dignas do Oscar que recebeu, este é um daqueles filmes que se torna um clássico instantâneo.”

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