É muito tênue a barreira que define ou separa estas duas palavras acima, especialmente no esporte. Ser convicto de que determinada escalação ou forma de jogar é a ideal ou manter tal formação para provar acerto do técnico, é mais ou menos isso que vem acontecendo neste Inter de 2023, de Mano Menezes. Espero, sinceramente, estar errado, porque a experiência e a capacidade desse profissional
são indiscutíveis.
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Adeus, paz e amor
É perceptível o desconforto do técnico colorado com as críticas, os questionamentos e as opiniões sobre este atual momento da equipe. Após o empate na Colômbia, na entrevista coletiva, Mano Menezes, outrora sempre falante sobre as pautas dos repórteres, foi mais ríspido nas respostas, encontrando na imprensa um inimigo na trincheira. Externamente, é sempre um caminho utilizado pelos técnicos mais rodados, quando se encontram em situações pouco favoráveis.
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Desempenho
Empatar fora de casa, na estreia, em uma Libertadores, não é mau resultado. Mas a contextualização é preocupante. O Inter começou bem o jogo, dominou e criou chances. Na segunda etapa, tal superioridade não apareceu; o adversário, apenas modesto tecnicamente, achou um gol numa falha individual colorada, valendo o mesmo para a origem do gol de empate. Por isso, valeu
apenas pelo resultado.
Escolhas
Pedro Henrique não pode ser reserva. É valente, objetivo, vive bom momento técnico, físico e psicológico, valências importantes numa escolha do técnico. Se Caxias e Ypiranga jogam com três atacantes, por que o Inter não pode jogar? Mauricio e Carlos De Pena não justificam suas titularidades. Com as peças que Mano Menezes tem na mão, dá para fazer o time jogar mais, e não lamentar ficar de fora da final do Gauchão. Feliz Páscoa!
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