A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) apreendeu na manhã dessa sexta-feira, 19, 11 plantas de maconha que estavam sendo cultivadas em uma clareira nos fundos de um terreno do Bairro Santuário, em Santa Cruz do Sul. Dois homens são investigados por participarem de um consórcio para plantio do entorpecente.
A ação é desdobramento de investigação iniciada após a prisão em flagrante de um homem de 23 anos, no dia 29 de outubro, no mesmo loteamento. Na ocasião, foram encontrados mais de 900 comprimidos de ecstasy, uma das maiores apreensões de drogas sintéticas já registradas na região.
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O delegado Marcelo Chiara Teixeira, titular da Draco, explica que foi identificado um elo entre os envolvidos, revelando a existência de um “consórcio” para o cultivo de maconha. “O indivíduo preso teria plantado as mudas e entregue a um familiar, que se comprometeu a cuidar das plantas no endereço onde ocorreu a apreensão.”
O investigado detido em outubro permanece preso, e o comparsa não foi encontrado no local durante o cumprimento da ordem judicial. Teixeira informou que os dois investigados poderão responder a inquérito com base na lei 11.343. Ela prevê crime de tráfico com a mesma pena para quem semeia, cultiva ou faz colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas.
“Caso seja verificado que a destinação era o consumo próprio, se encaixa na mesma pena do crime de posse de droga para consumo. Isso será apurado no inquérito policial”, explicou. Os pés de maconha apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento.
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O homem de 23 anos investigado como suspeito do cultivo foi preso no dia 29 de outubro pela Draco, em cumprimento de um mandado de busca e apreensão que resultou na apreensão de drogas sintéticas. A ação ocorreu em uma residência no Loteamento Mãe de Deus, no Bairro Santuário. Os policiais civis encontraram 931 comprimidos de ecstasy e 44 gramas de cristais de MDMA.
Como os comprimidos eram vendidos a R$ 50,00, a apreensão resultou em um prejuízo superior a R$ 46,5 mil para o tráfico. Já os cristais de MDMA são vendidos a R$ 250,00 a grama, totalizando R$ 11 mil, no caso dessa apreensão.
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