Embora o frio tenha dado uma trégua nos últimos dias na região, o inverno vai até o dia 22 de setembro. Até lá, mesmo que as temperaturas sigam em alternância, os cuidados com a pele precisam ser contínuos. O fato é que a pele tende a ficar mais seca e sensível em épocas frias e isso faz com que possam ser desencadeados problemas como dermatite, psoríase e outras doenças que se intensificam com o ar mais gelado. Por conta disso, se faz necessário dar atenção a detalhes que podem passar despercebidos na rotina diária. 

Um dos hábitos que merecem atenção é evitar banhos muito quentes. Outras recomendações citadas pela dermatologista Débora Mânica Rockenbach, de Santa Cruz do Sul, são o uso de hidratante corporal e facial, a ingestão de bastante líquido (preferencialmente água), manter a aplicação do filtro solar, adotar uma alimentação equilibrada e caprichar na hidratação das mãos e dos lábios, cuja tendência de ressecamento é bem maior neste período. Tudo isso, segundo conta, ajuda a evitar o ressecamento, a descamação e a irritação da pele. “Essas medidas permitem que as doenças como dermatite atópica e rosácea, que classicamente pioram no inverno, tenham um melhor controle”, relatou.

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De forma resumida, vale destacar algumas informações sobre cada um dos cuidados indicados. Com relação aos banhos, se faz o alerta em torno da água quente, pois pode ocasionar queimaduras na pele e retirar toda a proteção natural, daí o ressecamento. Também se aconselha utilizar sabonetes hidratantes, que minimizam as agressões e ajudam a nutrir a pele. Quanto aos hidratantes, é importante o uso de produtos de boa qualidade e que sejam adequados a cada tipo de pele e específicos para a área a ser hidratada. Além de hidratar o corpo, é preciso hidratar o organismo, com a ingestão de líquido, para que a pele possa produzir uma proteção natural. Esse ponto é fundamental de ser observado, motivo pelo qual se sugere manter uma garrafinha de água sempre por perto para que não se esqueça de beber água. 

Filtro solar

Mesmo que o sol esteja mais ameno durante os meses frios, também faz parte dos cuidados com a pele no inverno usar o filtro solar. Afinal, a radiação do sol não desaparece e, mesmo que pareça agradável ficar exposto a ele, as agressões continuam. Outro ponto é a alimentação. No inverno, pelo fato de o corpo pedir mais calorias, é natural sentir vontade de comer alimentos doces e pesados e reduzir a ingestão de frutas, verduras e legumes. Porém, esse é um erro e deve ser evitado, pois a pele continua necessitando de nutrientes para se manter bonita e saudável.

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Além disso, alimentos típicos do inverno podem conter mais toxinas. Essa característica, associada à baixa ingestão de água, traz prejuízos para a pele e para o organismo, já que tais substâncias se acumulam no sangue e isso se reflete, como um todo, na aparência.

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O que é rosácea?

Caracterizada pela vermelhidão no centro do rosto e também nas bochechas, a rosácea é uma doença crônica inflamatória da pele. Também pode apresentar pequenas lesões semelhantes a espinhas e vasos sanguíneos aparentes, sendo que metade dos casos apresenta algum tipo de irritação ou inflamação nos olhos. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia, de 1,5% a 10% da população pode ter o problema em algum momento da vida.

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O sintoma presente em quase todos os casos de rosácea é a vermelhidão, que pode vir acompanhada da sensação de ardência ou calor. Pelo fato de não ter cura, é importante que, além do tratamento, se adotem alguns cuidados no dia a dia para evitar a piora dos sintomas, como não se expor à luz solar sem proteção, evitar o consumo de álcool e alimentos quentes e rever o uso de medicamentos que podem piorar a doença. É importante também manter uma rotina de consultas periódicas com o dermatologista, para avaliar a evolução da doença e rever os protocolos de tratamento.

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