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ECONOMIA

Custo da cesta básica aumentou 4,8% em maio

Foto: Rodrigo Assmann/Banco de Imagens

O custo da cesta básica nacional em Santa Cruz do Sul aumentou 4,812% no período de 5 de maio a 7 de junho, passando de R$ 678,33 para R$ 710,97. Com a elevação de R$ 32,64, a lista de produtos alcançou o maior valor da série histórica. Dos 13 itens avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), três apresentaram redução e dez crescimento de preço.

O levantamento também apontou que diversos produtos e marcas continuam não sendo encontrados à venda nos estabelecimentos pesquisados, o que reflete a dificuldade de abastecimento desde o início de maio devido aos eventos climáticos.

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As maiores contribuições para a elevação do custo foram do tomate (3,084%), leite tipo C (0,860%) e batata-inglesa (0,652%). Os produtos que frearam um aumento maior foram o feijão preto (-0,842%), a margarina (-0,090%) e a banha (-0,075%). A variação acumulada da cesta básica desde o início de 2024 é de 8,406%. Em um período de doze meses, chega a 16,762%, R$ 102,07 acima do que custava em junho do ano passado.

Com esse custo, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início de junho o salário mínimo nacional precisa trabalhar 110,776 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 5,09 horas a mais que o necessário em maio.

A partir dos gastos com alimentação, é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor em Santa Cruz do Sul para o mês de maio de 2024, pago no início de junho, deveria ter sido de R$ 5.928,11 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.

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Com esse custo da cesta básica, o salário mínimo deveria ser 4,198 vezes maior do que o vigente no País.

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