Após queda de 6,78% no mês de junho, a cesta básica nacional em Santa Cruz do Sul voltou a ter elevação no valor em julho. A variação do custo foi de 0,935% no período de 1º de julho a 2 de agosto, passando de R$ 590,22 para R$ 595,74, uma elevação de R$ 5,52, continuando abaixo de R$ 600,00. Dos 13 produtos avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), cinco itens apresentaram redução e oito tiveram elevação de preço.
As contribuições para a elevação do custo da cesta básica foram da carne bovina (de 2,320%), do leite tipo C (0,465%) e do tomate (0,442%). Já os principais itens que ajudaram a frear o aumento foram o pão francês (-1,106%), a batata-inglesa (-0,750%) e o feijão-preto (-0,250%). Com esse aumento dos preços, a cesta apresenta alta de 9,973% em 2022 e de 12,323% nos últimos 12 meses.

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Com o custo atual da cesta, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início do mês um salário mínimo precisa trabalhar 108,139 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou uma hora a mais que o necessário em julho.
A partir dos gastos com alimentação, é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador. Seguindo a metodologia usada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para julho de 2022, pago no início de agosto, deveria ter sido de R$ 4.967,32 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
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