O custo da cesta básica nacional teve queda de 2,7499% em Santa Cruz do Sul no período de 2 de janeiro a 3 de fevereiro. Com isso, o valor passou de R$ 622,81 para R$ 605,68, com a redução de R$ 17,13. Dos 13 produtos avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), seis apresentaram diminuição e sete tiveram elevação.

As maiores contribuições para a redução do custo da cesta básica foram do tomate (-6,563%), da banana (-0,815%) e da batata-inglesa (-0,565%). Os itens que mais influenciaram para frear a redução foram a carne bovina e o pão francês, com contribuições de 2,632% e de 1,329%.
Com esse custo, um trabalhador de Santa Cruz que recebe no início deste mês o novo salário mínimo nacional precisa trabalhar 102,343 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 10,71 horas a menos que o necessário em janeiro.
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Seguindo a metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo em Santa Cruz para janeiro, pago no início de fevereiro, deveria ter sido de R$ 5.050,17 para uma família de dois adultos e duas crianças.
A cesta básica nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês. A pesquisa tem como base o decreto-lei 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou a lei 185, de 14 de janeiro de 1936, da instituição do salário mínimo no Brasil.
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