O meia D’Alessandro abriu mão da folga de quatro dias concedida ao elenco do Inter e treinou nesta sexta-feira, 19, com o time B em Alvorada. Na quinta, ele já havia participado de um jogo-treino também no CT Morada dos Quero-Queros.

Ainda na quinta-feira, em Florianópolis, onde o Inter empatou com o Figueirense, pelo Brasileirão, o departamento médico do Inter confirmou a plena recuperação de D’Ale. Assim, o capitão retorna ao time no jogo do próximo domingo, dia 28, com o Santos, no Beira-Rio.

Nilmar, preservado no empate em 0 a 0 com o Figueirense na quinta, também ficará em Porto Alegre para o trabalho de recuperação. O problema do atacante, porém, não foi informado pelo clube. O caso de Juan, ao que tudo indica, é um pouco mais grave. O zagueiro teve confirmada uma lesão na panturrilha direita e é desfalque por quatro semanas. É dúvida para a partida de Inter x Tigres, no Beira-Rio, dia 15 de julho. 

Outro zagueiro também não irá aproveitar os quatro dias para descansar. Com lesão no posterior da coxa direita, Réver tenta recuperar-se para as próximas partidas do Brasileirão. Já o lateral-esquerdo Artur, que havia deixado o gramado mais cedo no Orlando Scarpelli, foi reavaliado nesta sexta. Assim como os demais, ficará em recuperação. Matheus Bertotto, em recuperação por cirurgia, não terá folga e trabalhará no CT Parque Gigante. 

A reapresentação do grupo que recebeu folga só está prevista para ocorrer às 15h30 de terça-feira, 23. O que parece um prêmio apesar do rendimento fraco é analisado de outra forma pela cúpula. O descanso é fundamental para os jogadores recarregarem as energias e retornarem prontos para recuperar o tempo perdido na competição. Até porque, até então, a média é de um jogo a cada 3,6 dias. “O objetivo é descansar a cabeça. Não terá prejuízo na parte física. Há jogadores que trabalham até sábado, como D’Alessandro (que se recupera de lesão). Os jogadores precisam. Será nossa única parada. Para a cabeça é importante. Até para a comissão técnica. Será fundamental para o descanso. Muito mais mental do que pela questão física”, justifica o diretor de futebol Carlos Pellegrini.