A denúncia sobre negligência médica em atendimento de um bebê de dois meses no Centro Materno Infantil (Cemai) de Santa Cruz do Sul voltou a ser pauta na Câmara de Vereadores nessa segunda-feira, 14. Dessa vez, no entanto, com um tom diferente. Os parlamentares usaram a tribuna para fazer ponderações sobre o caso.
Jeferson Redondo (Republicanos) apontou que os profissionais da saúde têm trabalhado com medo em Santa Cruz do Sul. Citou caso recente de uma médica, que foi agredida, e disse ter conversado com médicos e enfermeiros. “Fui ouvir o lado que não costuma ser ouvido”, ressaltou.
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O vereador acrescentou que a médica do Cemai foi afastada, sofreu ameaças de morte e de estupro e lamentou que as redes sociais sejam utilizadas para fomentar esse tipo de agressão. “É inaceitável pessoas nas redes sociais apoiando agressão aos médicos e enfermeiros”, comentou.
Do Progressistas, Jair Eich também tratou sobre o assunto, reforçando que é preciso cautela com o pré-julgamento. Adiantou que o laudo feito sobre o caso teria atestado que não houve negligência médica dos profissionais do Cemai.
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Alberto Heck (PT) confidenciou uma conversa com o prefeito Sérgio Moraes (PL). O chefe do Executivo teria comentado sobre a injustiça feita com a médica.
A presidente Nicole Weber Covatti (Podemos) informou que um boletim de ocorrência já foi registrado sobre a situação. O advogado da médica, Roberto Kist, confirmou que estão sendo avaliadas as medidas judiciais cabíveis sobre as ameaças à profissional e publicações inverídicas. Lembrou que, ao contrário do que se tornou público, ela teve dispensa por medida de segurança e não por sua atuação.
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