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CRIME

Deam investiga conduta de homem por importunação sexual em ônibus

Delegada Raquel Schneider pede que as vítimas denunciem situações de importunação

Delegada Raquel Schneider pede que as vítimas denunciem situações de importunação | Foto: Tiago Mairo Garcia

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) abriu inquérito para apurar o caso de importunação sexual ocorrido na noite da última quinta-feira, 8, em um ônibus do transporte coletivo que fazia a linha intermunicipal entre Rio Pardo e Santa Cruz do Sul. Na ocasião, um homem de 41 anos mostrou as partes íntimas para várias pessoas que estavam no coletivo, o que gerou uma situação de constrangimento.

A Brigada Militar foi acionada e deteve o acusado, que foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Uma mulher de 70 anos sentiu-se ofendida com a situação e fez o registro da ocorrência. O caso foi encaminhado para investigação na Deam.

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A delegada Raquel Schneider, titular da Deam, confirmou que fum inquérito foi instaurado para apurar a conduta do suspeito. “Estamos avaliando se o caso se enquadra como importunação sexual ou ato obsceno. Não é algo que ocorre com frequência em ônibus na região”, afirma a delegada.

Segundo ela, a lei que criou o crime de importunação sexual foi uma resposta a situações de assédio e comportamentos abusivos de cunho sexual, especialmente em locais públicos como o transporte coletivo, devido à grande repercussão de alguns casos, antes punidos de forma muito branda. A pena é de reclusão, de um a cinco anos.

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A Polícia Civil apura se o suspeito tem algum tipo de transtorno. “Buscamos documentação comprobatória para saber qual a situação dele. Independente disso, ele responde ao inquérito e ainda será ouvido”, ressalta a delegada. “A questão de alegar problema mental ou algo nesse sentido é análise a ser feita em processo no Poder Judiciário.”

O suspeito foi apresentado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento. Após o registro da ocorrência, foi liberado e está respondendo em liberdade. Ele não possui antecedentes criminais.

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