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Gauchão 2018

Desafio do Periquito começa em Rio Grande nesta quarta

Depois de três anos, o Avenida retorna à elite do Gauchão. A estreia do Periquito ocorrerá nesta quarta-feira, 17, diante do São Paulo, às 20h30, no Aldo Dapuzzo, em Rio Grande. A direção manteve o técnico Fabiano Daitx, que vai para sua terceira temporada consecutiva no clube alviverde. Reforços importantes foram contratados, como o zagueiro Claudinho, o meia Diego Torres e o centroavante Marques.

Além disso, parte da base que conquistou o acesso foi mantida. Entre os remanescentes estão o zagueiro Luis Henrique, o volante Toto, o meia Maurício e o centroavante Hyantony, uma das esperanças de gols no certame estadual. O camisa 9 se mostrou feliz com a renovação e espera corresponder no campo. “O Avenida dá todas as condições para a gente ter um bom desempenho. Estamos bem preparados. Tivemos uma pré-temporada forte para, agora contra o São Paulo, buscar um resultado positivo”, comentou ele, que foi o artilheiro isolado da Divisão de Acesso do ano passado, com 15 gols.

Natural do Rio de Janeiro, Hyantony entende que é possível manter essa marca, mesmo com as dificuldades que a competição estadual oferece. “Minha meta não muda muito. É buscar em todo jogo dedicação total, ajudar os companheiros na marcação e sempre, quando a bola estiver no fundo, entrar na área para poder concluir em gol, que é o trabalho do 9”, ressaltou o jogador, que projeta uma rivalidade sadia com Marques pela titularidade.
“Como o professor (Fabiano Daitx) falou, a direção trouxe atletas para agregar.

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O Marques dispensa comentários. Bom jogador, tem velocidade, bate com a esquerda e com a direita, como eu. Produzindo, fazendo gol, quem estiver melhor vai jogar e isso é bom para o Avenida”, ressaltou. A estreia do time alviverde nos Eucaliptos será no próximo domingo, diante do São Luiz, de Ijuí, campeão da Série A2 do ano passado, a partir das 18 horas.

Avenida

Time-base: Rodrigo; Itaqui, Luis Henrique, Claudinho e Roger; Toto, Fidélis, Felipe Tchelé, Diego Torres e Maurício; Hyantony
Técnico: Fabiano Daitx
Colocação em 2017: 2 º (Divisão de Acesso)
Ponto forte: defesa. Nos amistosos de preparação sofreu só dois gols.
Ponto fraco: transição entre a defesa e o meio, que dificulta os contra-ataques, principal proposta de jogo da equipe.

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Adriano Júnior, repórter da Rádio Gazeta
“O Avenida inicia nesta quarta a caminhada entre os grandes do futebol gaúcho e com grandes chances de alcançar os objetivos traçados ainda em agosto do ano passado. O principal deles: manter-se na elite e buscar a classificação entre os oito melhores de 2018. A preparação foi a melhor possível, tanto dentro como fora das quatro linhas. A manutenção da comissão técnica e da base de 2017, com acréscimo de jogadores experientes, foi muito importante. A defesa é consistente, o meio-campo é marcador, mas sabe jogar, e o ataque qualificado. Pelos amistosos, penso que precisa aprimorar a transição de bola entre a defesa e o meio. O Avenida está no caminho certo. E parafraseando o técnico Fabiano Daitx, o periquito está pronto para ‘balançar o RS.’”

Brasil

Time-base: Marcelo Pitol, Éder Sciola, Leandro Camilo, Heverton e Bruno Collaço; Leandro Leite; Itaqui, Toty, Mossoró e Alisson Farias; Luiz Eduardo
Técnico: Clemer
Colocação em 2017: 10º
Ponto forte: o técnico Clemer assumiu a equipe em julho e conseguiu deixar a equipe na oitava posição da Série B do Brasileiro. O elenco contará com atletas do Internacional, como o lateral-esquerdo Artur, os meias Alisson Farias e Mossoró e o atacante Robério.
Ponto fraco: as mudanças drásticas no elenco podem fazer com que o entrosamento demore a acontecer, situação perigosa em um campeonato de curta duração.

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Vinícius Guerreiro, repórter do Diário Popular
“O Brasil é uma incógnita. O Brasil que irá estrear contra o Juventude é o menos previsível dos últimos anos. Com o time rejuvenescido, mesmo mantendo uma base do ano passado, Clemer e a direção apostaram em contratações pouco conhecidas e jovens. A ideia é realizar um laboratório para a Série B. Jogadores de potencial técnico, principalmente emprestados pelo Inter, como Alison Farias, Mossoró e Arthur, são as grandes apostas. Clemer irá montar uma equipe veloz e que visa manter a posse de bola. O 4-1-4-1 foi o sistema escolhido. Uma defesa experiente e dois volantes cascudos, como Leandro Leite e Itaqui, são o alicerce da equipe. Espera-se que o Xavante não corra risco de rebaixamento como no ano passado.”

Caxias

Time-base: Gledson; Igor Bosel, Júnior Alves, Jean e Julinho; Marabá, Gilson, Rafael Gava, Daniel Cruz e Túlio Renan; João Paulo
Técnico: Luiz Carlos Winck
Colocação em 2017: 3º
Ponto forte: depois de visitar a Divisão de Acesso em 2016, a equipe se recuperou e conquistou o título de campeão do Interior no ano passado. O apoio da torcida é unânime em relação ao técnico Luiz Carlos Winck.
Ponto fraco: diante de rivais do Gauchão na pré-temporada, não foi bem. Empatou por 0 a 0 com o Veranópolis e perdeu por 1 a 0 para o São José. O foco do ano será na Série D do Brasileiro.

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Bruno Mucke, repórter da Rádio Caxias
“O Caxias começou a pré-temporada em 8 de novembro e fez cinco testes. Foram quatro com os titulares. Vitórias diante do Sindicato dos Atletas de Tubarão, empate com o Veranópolis e derrota para o São José. Chega para o campeonato bem preparado. A manutenção de boa parte do grupo e do treinador é um ponto importante. Os destaques são Daniel Cruz, Rafael Gava e João Paulo. O principal objetivo do ano será o acesso à Série C do Brasileiro.”

Cruzeiro

Time-base: Deivity; Lucas Carvalho, Fernando Pinto, Vladimir e Jonatan; Ben-Hur, Reinaldo, Foguinho e Willian Kozlowski; Saldanha e Kayron
Técnico: Ben-Hur Pereira
Colocação em 2017: 5º
Ponto forte: o treinador Ben Hur Pereira vai para o quarto estadual à frente da equipe. No ano passado, perdeu apenas para o Grêmio na fase de classificação. Além da manutenção de boa parte do plantel, 11 atletas foram contratados. O goleiro Deivity, o volante Reinaldo e o meia Wiliam Kozlowski são os homens de confiança junto ao zagueiro Fernando Pinto.
Ponto fraco: o desempenho nos amistosos foi ruim. Derrotas para São Luiz e Avenida, ambas por 1 a 0. As falhas precisarão ser corrigidas pelo treinador.

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Moreno Carvalho, do Grupo Sinos
“O Cruzeiro manteve a base do ano passado, que terminou a fase de classifcação em segundo lugar, e ainda chegou nas semifinais da Copa Paulo Sant’Anna no segundo semestre. O objetivo é conseguir vaga em uma competição nacional.”

Grêmio

Time-base: Bruno Grassi; Leonardo Gomes, Paulo Miranda, Mendonça e Guilherme Guedes; Balbino, Rodrigo Ancheta, Jean Pyerre, Pepê e Lima; Lucas Poletto
Técnico: Renato Portaluppi
Colocação em 2017: 4º
Ponto forte: será apostar em jogadores como Jean Pyerre, Patrick e Dionathã, que são promessas da base.
Ponto fraco: é um time completamente novo e cheio de garotos. Isso pode pesar contra.

João Batista Filho, da Rádio Gazeta
“Como as primeiras rodadas serão com um time totalmente reserva e tem Recopa em fevereiro, o Grêmio não vai entrar como favorito ao Gauchão. O pensamento vai ser preparar a equipe para ganhar Brasileiro, Libertadores ou Copa do Brasil nesta temporada. Não vejo empolgação pelo título regional. Me parece que o Grêmio está mais preocupado em dar experiência para alguns garotos e encaixar o time para algo maior.”

Internacional

Time-base: Danilo Fernandes; Dudu, Klaus, Víctor Cuesta e Uendel; Rodrigo Dourado, Edenílson, William Pottker, D’Alessandro e Camilo; Leandro Damião
Técnico: Odair Hellmann
Colocação em 2017: 2º
Ponto forte: apostar na manutenção dos jogadores do ano passado.
Ponto fraco: é o mesmo, porque muitas pessoas avaliam que o Inter precisava se reforçar mais.

João Batista Filho, da Rádio Gazeta
“O Internacional chega muito bem treinado por Odair Helmann. O comandante é muito trabalhador, fez ótimos treinos na pré-temporada, principalmente visando fazer o Inter ter a bola no chão. A base de 2017 foi mantida, esse é o grande diferencial, segundo a direção. O principal reforço foi Roger, que será reposição quando Leandro Damião não estiver. De resto, a ideia é apostar no entrosamento para tentar o título e entrar embalado no Brasileiro.”

Juventude

Time-base: Matheus; Vidal, Vinícius, Micael e Pará; Amaral, Bruninho, Bruno Ribeiro, Fellipe Mateus e Jô; Yuri Mamute 
Técnico: Antônio Carlos Zago
Colocação em 2017: 7º
Ponto forte: o técnico Antônio Carlos Zago devolveu o Juventude à Série B do Brasileiro em 2016 e criou uma identificação com o clube. Uma das suas intenções é aproveitar os garotos da base.
Ponto fraco: após ter liderado a Série B do Brasileiro em algumas rodadas, terminou na frustrante nona colocação. Na preparação, disputou apenas dois amistosos. Venceu o amador Pradense por 9 a 0 e empatou por 1 a 1 com o Cruzeiro, de Gravataí.

Pedro Petrucci, da Rádio Caxias
“Não acredito que o Juventude terá um início muito tranquilo. O elenco está em formação. Os principais reforços não estarão à disposição nas primeiras rodadas. A preparação foi curta.”

Novo Hamburgo

Time-base: Max; Bindé, Roberto Dias, Júlio Santos e Assis; David, Diogo Oliveira, Preto, Juninho e Branquinho; Edson Reis
Técnico: Beto Campos
Colocação em 2017: 1º
Ponto forte: elenco. Se as opções eram escassas no ano passado, desta vez há peças de reposição com qualidade para substituir os titulares.
Ponto fraco: a equipe ainda não engrenou. As atuações nos amistosos foram discretas: dois empates com o Avenida e outro com o São Paulo, todos em 0 a 0, além de uma vitória por 1 a 0 sobre o Veranópolis.

Gustavo Henemann, reportér do Jornal NH
“O Novo Hamburgo ainda não conseguiu encaixar com os reforços. O time está visado, todos vão querer vencer o atual campeão. Acredito que há uma grande possibilidade de a equipe ficar entre os quatro melhores. O principal objetivo da temporada será o acesso à Série C do Brasileiro.”

São Paulo

Time-base: Nicolas; Thiago Machado, Guilherme, Rudigullithi e Anderson Pico; Ton, Leanderson, Marcelo Labarte, Diogo e Janderson; Luis Gueguel
Técnico: Claiton dos Santos
Colocação em 2017: 9º
Ponto forte: um grupo de investidores trouxe jogadores conhecidos da dupla Gre-Nal, como Anderson Pico, Leanderson, Marcelo Labarthe e Diogo, além de Diguinho, volante com passagens recentes por Vasco e Fluminense.
Ponto fraco: a preparação contou com três amistosos fora de casa contra rivais do Gauchão. O time empatou todos por 0 a 0, com São José, Veranópolis e Novo Hamburgo. Talvez a principal dificuldade do treinador Claiton Santos, ex-volante colorado, seja dar um conjunto ao elenco de grife.

Alessandro Leite, do Jornal Agora
“Um time recheado de medalhões e que tem na casamata um ex-volante que vestiu a camisa de grande equipes brasileiras.“

São José

Time-base: Fábio; Marcel, Rafael Goiano, Éverton Alemão e Dudu Mandai; Tiago Pedra, Felipe Guedes e Clayton; Matheusinho, Rafinha e Rafael Porcellis
Técnico: Rafael Jacques
Colocação em 2017: 8º
Ponto forte: manteve a base que conquistou o título da Copa Paulo Sant’Ana no segundo semestre de 2017 e chegou às quartas de final do Brasileiro da Série D. O goleiro Fábio, o volante Felipe Guedes, os meias Clayton e Rafinha e os atacantes Kelvin e Márcio Jonathan seguem no Passo D’Areia.
Ponto fraco: lesões na pré-temporada. Tássio, Fred e Vini romperam ligamentos do joelho e há ainda a recuperação de Wagner, livre do linfoma de Hodgkin.

Daniel Félix, repórter da Rádio Web Independente
“O São José chega bem. Não sabemos se terá poder para chegar nas fases finais, mas tem condições para isso. Manteve a comissão técnica campeã da Copa Paulo Sant’Anna e a maior parte do elenco. Claudinho, Diego Torres, Flávio Torres e Fidélis acabaram saindo. Mas chegaram Teco, Rafael Goiano, Tiago Pedra, Ângelo, Rafinha, Rafael Porcellis e Igor Nobre. O entrosamento será importante. O goleiro Fábio Rampi é uma referência. Está cada vez melhor.”

São Luiz

Time-base: Jonatas; Maicon, Tairone, Ricardo Thalheimer e Márcio Goiano; Rudiero, Jeferson Prill e Luis Carlos; Éder, Michel e Gustavo Sanches
Técnico: Paulo Henrique Marques
Colocação em 2017: 1ª (Divisão de Acesso)
Ponto forte: entrosamento. Dos atletas que fazem parte do atual elenco, nove atuaram na campanha que resultou no título da Divisão de Acesso do ano passado. A aposta é na união do grupo para conseguir ao menos se classificar.
Ponto fraco: o gramado do Estádio 19 de Outubro, castigado pelas chuvas de inverno, não suportou o desgaste e precisou ser reformado. Assim, os recursos diminuíram para a formação do time. A diretoria acredita que o grupo conseguirá realizar apenas dois ou três treinamentos no novo tapete.

Alex Frantz, repórter da Rádio Progresso
“O time é bem compacto tanto ofensivamente quanto defensivamente. Costuma fazer marcação alta, e os jogadores contratados conhecem muito bem o Gauchão. Os atacantes de lado auxiliam na marcação e chegam com força ao ataque. Foram 52 dias de preparação e os atletas assimilaram muito bem a metodologia de trabalho do comandante técnico. Nos amistosos de pré-temporada, foram três vitórias, um empate e uma derrota.”

Veranópolis

Time-base: Reynaldo; Felipe Mattioni, Rafael Bonfim, Léo D’Agostini e Romano; Matheus Bertotto, Eduardinho, Rogerinho e Talles Cunha; William e Juba
Técnico: Julinho Camargo
Colocação em 2017: 6º
Ponto forte: experiência. O elenco conta com remanescentes do ano passado, como Eduardinho, e recebeu um incremento de atletas com passagem pela dupla Gre-Nal: Felipe Mattioni e Wesley (Grêmio) e Jair, Matheus Bertotto e Talles Cunha (Internacional)
Ponto fraco: nos amistosos contra os adversários do Gauchão, empatou duas vezes (0 a 0 com São Paulo e Caxias) e perdeu outra (1 a 0 para o Novo Hamburgo). Os primeiros jogos causam preocupação, já que serão três de quatro fora de casa.

José Alberto Sala, repórter da Rádio Veranense
“A luta inicial será para não cair. Depois, pensar em se classificar. A disputa será intensa. O time é razoável. O técnico Julinho Camargo escolheu os atletas a dedo e aposta bastante na disciplina tática. O pagamento para os atletas é um pacote para todo o Gauchão. O Veranópolis é clube que não tem dívidas. Isso é um ponto fundamental.”

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