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CHUVA

Deslizamento atinge casas no Bairro Pedreira, em Santa Cruz; Várzea segue em alerta

Foto: John Kaercher Machado

Rua Irmão Emílio, no Bairro Várzea, apresenta pontos de alagamento

A Defesa Civil de Santa Cruz do Sul segue atuando na contenção dos transtornos causados pelas chuvas desta semana no município. No final da tarde de terça-feira, 27, o órgão atendeu um deslizamento registrado no Bairro Pedreira, em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar. A movimentação da terra resultou no desmoronamento de um muro.

Com isso, duas casas foram atingidas e tiveram de ser interditadas. Em uma delas, havia três moradores, que foram alojados na casa de familiares. Já a segunda residência estava desocupada. “Ainda fizemos distribuição de colchões que eles não conseguiram retirar, estão sendo assistidas. Foi algo bem pontual, talvez por uma falha de estrutura de muro”, conta o coordenador da Defesa Civil municipal, coronel César Eduardo Bonfanti, à Rádio Gazeta FM 107,9.

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Em Santa Cruz do Sul, foram 116,6 milímetros de chuva desde a última segunda-feira, 26, segundo dados da Estação Meteorológica da Rádio Gazeta. A precipitação constante também causa preocupação na região do Bairro Várzea, onde o Rio Pardinho saiu do leito. Segundo Bonfanti, o nível chegou a 7,40 metros, enquanto a cota de inundação é de 6,70 metros. A Defesa Civil segue monitorando a situação na região.

Pontos da Rua Irmão Emílio, assim como vias da região de Navegantes, mais próximas ao rio, estão alagados. No entanto, ainda não houve registros da água entrando em residências. “Estamos também com o Exército Brasileiro em prontidão para caso nós tenhamos que retirar as pessoas. Nós já contamos com apoio, temos caminhões preparados para fazer o transporte e a retirada. Pelo que a gente tem acompanhado, a gente acredita que não será necessário; mas estamos preparados para isso”, reforça Bonfanti.

A previsão é de que uma chuva leve permaneça na cidade até o início da noite, mas o coordenador da Defesa Civil destaca que também é preciso manter atenção ao que está acontecendo na parte mais alta da região, como em Sinimbu e Boqueirão do Leão, onde estão as nascentes dos rios.

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Colaborou o jornalista John Kaercher Machado

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