Começou o mês da loucura. Sim, prezados leitores, é isso mesmo que os amigos acabaram de ler. Chegamos ao décimo segundo mês do ano, mas fica a impressão de que dezembro passa muito mais rápido que os demais meses do ano. Simplesmente porque há excesso de compromissos, comemorações e outros quetais.
As decisões, as confraternizações, os arrependimentos, a tentativa de viabilizar planos traçados ao longo do ano e tantas outras tarefas que parecem inadiáveis atropelam o calendário. É preciso respirar fundo para não sucumbir à voracidade do que vem por aí. Até 1º de janeiro a correria é grande, todos os dias.
Este mês, da “finaleira do ano”, é marcado por encontros nem sempre desejados, é preciso reconhecer, apesar do clima de festa que reina em todos os ambientes.
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Seja no condomínio, na família, no trabalho, na faculdade e até mesmo na mesa de bar com velhos parceiros de vida, a “confraternização” é regra, quase uma obrigação social consagrada pelo tempo. Parece que “faltam dias” para acomodar tantos acontecimentos que estão previstos há muito tempo, desde janeiro deste ano. Além do estresse, sintoma mais que normal nesta época, é preciso muita paciência para não esquecer que a hipocrisia move o mundo, garante o convívio e nos mantém vivos.
Já pensaram se a gente, todos os dias, o tempo todo, só dissesse o que realmente pensa sobre as pessoas com quem convivemos? “Sem as pequeninas hipocrisias mútuas, iríamos nos tornar intoleráveis uns para outros”, já dizia com grande sabedoria e realismo o pensador Emannuel Werheimer. Para sobreviver – dói dizer – com frequência precisamos mentir. Ou omitir.
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Dezembro também é a época de organizar as férias, embora isso devesse ser feito com grande antecedência para evitar os atropelos de última hora e os preços abusivos típicos dessa situação de anarquia da temporada.
Dezembro também conversa diretamente com o ganho extra para aqueles que são trabalhadores empregados e aposentados. Falo do tão esperado 13° salário. Esse luxo, no entanto, não se estende aos autônomos, empreendedores e “donos do próprio nariz” ou “do próprio negócio” que correm atrás do dinheiro para saldar dívidas.
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Infelizmente em poucos dias – às vezes em poucas horas – a alegria com esse ganho extra se esvai em consequência do pagamento de contas atrasadas ou da compra de presentes. Essa é uma prática que facilmente se transforma numa armadilha com consequências graves, de longa duração, ao longo do ano novo que se inicia ali adiante. O que parece uma dádiva pode tornar-se uma grande dor de cabeça.
Apesar de tudo, Natal e Ano Novo estão em contagem regressiva. Ainda há tempo para reparar equívocos, sanar problemas, pedir desculpas a quem magoamos. Faz bem para o coração!
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