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Dificuldade para contratar profissionais é problema na saúde de Santa Cruz, diz secretário

Foto: Freepik.com

O secretário de Saúde de Santa Cruz do Sul, Rodrigo Rabuske, foi o último entrevistado de uma série do programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9. Nessa sexta-feira, 22, falou sobre a estrutura no município, as novidades e a dificuldade para contratação de profissionais especialistas na área médica. Além disso, reforçou questões como absenteísmo, que é quando o paciente marca a consulta, mas não comparece.

Segundo Rabuske, não faltam profissionais para a atenção básica no mercado, mas os especialistas representam dificuldade para a contratação. “Ouvimos reclamação de falta de médico no posto de saúde por transições; por exemplo, o médico de Monte Alverne pediu transferência para Manaus. A partir disso, temos que fazer a parte burocrática”, explica. Em relação à demora para o atendimento nas unidades, antecipa que será feito atendimento noturno para atualização de agenda.

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Algumas especialidades são mais acentuadas, como a pediatria. “Abrimos processo seletivo. Em um outro houve dois interessados, mas não assumiram”, disse o secretário. Acrescentou que as maiores dificuldades são percebidas nesse segmento e na neurocirurgia. Atualmente, um profissional atende via Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale). “Faz isso porque acredita na saúde pública”, destacou Rabuske.

Apesar desses problemas com a questão de pessoal, os números de atendimentos seguem expressivos em Santa Cruz do Sul. Nos primeiros cem dias de governo, foram mais de 100 mil.

Mensalmente, afirmou o secretário, são 25 mil atendimentos nos plantões de urgência. “Existe um grande índice de reincidência, e que serve como indicador para sabermos onde está o gargalo. Será que temos que trabalhar mais na atenção básica?”, questionou Rabuske.

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Rodrigo Rabuske frisou que Santa Cruz do Sul investe 33% do orçamento em saúde | Foto: Samara Santos

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Quase um terço dos pacientes não comparece à consulta

O absenteísmo é apontado pelo secretário Rodrigo Rabuske como um problema a ser resolvido. Isso porque o paciente que falta à consulta marcada impede o atendimento de outro. De acordo com os dados apontados pelas unidades de saúde, as ausências representam 30%. “Neste ano, tivemos 30 mil faltas”, alertou.

A secretaria tem buscado mecanismos para evitar esse tipo de situação. Um deles é o aviso por meio de SMS; outro, a aquisição de celulares para que os postos possam mandar avisos via Whats-App. Assim, é possível ter a confirmação do paciente ou abrir para que seja feito encaixe de agenda com outro cidadão.

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Esse tipo de atitude por parte da população, além de ampliar a espera de outros pacientes, representa custo para o Município. E o investimento na área não é pequeno. Santa Cruz do Sul aplica 33% do orçamento na Saúde, o que, enfatizou Rabuske, impressiona os demais secretários, porque as administrações têm dificuldade de passar dos 20%.

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