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Saúde

Distúrbios do sono precisam ser tratados

Além dos casos em que deixam de dormir bem por problemas pessoais, muitos têm a noite atrapalhada por distúrbios do sono que interrompem seu momento de descanso. Um dos mais conhecidos é o ronco, que é até considerado algo normal por muitos. Mas, segundo o cirurgião dentista Antônio Rocha, que integra a Sociedade Brasileira do Sono, ele precisa ser tratado pois é um sinal de alteração na respiração que tende a evoluir para apneia do sono. Isso pode levar ao aumento da pressão arterial, a um derrame e até um infarto.

“O ronco ocorre pela vibração dos tecidos da garganta, que vibram pois a região onde passa o ar fica mais estreita. Acontece geralmente em pessoas que dormem de barriga para cima, por um simples efeito da gravidade”, ressalta Rocha. A gravidade, explica, empurra a mandíbula para trás. Assim ela se desloca, levando a língua e sua base mais para trás, o que deixa a faringe – por onde deve passar o ar – mais estreita. “O tubo estreitado gera as vibrações e pode levar à apneia, que é a interrupção da respiração.”

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O ronco é o primeiro sinal de que a respiração está equivocada durante a noite. “Ele causa diversas consequências, como a apneia. Quem ronca tem pequenos despertares, que duram cerca de três segundos cada. A pessoa nem percebe, mas isso fragmenta o sono”, salienta. Além disso, enquanto se respira com dificuldades, o corpo relaxa e esses despertares impedem o ar bom de entrar e o ar ruim sair, contaminando outros órgãos do corpo.

A recomendação de Rocha é buscar tratamento o quanto antes. O primeiro passo é realizar o exame chamado de polissonografia. Ele avalia as fases do sono, alterações perceptíveis no eletroencefalograma, número de apneias, número de despertares e outras alterações conforme o médico considerar necessário. “Existem locais em Santa Cruz específicos para isso. O importante é fazer uma polissonografia antes e uma depois do tratamento recomendado pelo médico”, informa.

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