As doenças do pé e tornozelos estão entre as causas mais comuns de dores na população adulta. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), cerca de 20% da população com até 69 anos sofrem com algum tipo de dor nesses locais. Já entre idosos acima de 69 anos, mais de 50% são acometidos por doenças causadas por deformidades nos pés.
“Entre as principais enfermidades que atacam a região estão osteoartrite ou artrose, fascite plantar, síndrome do túnel do tarso, sesamoidite, esporão de calcâneo, neuroma de Morton, tendinite e hálux valgo”, explica o reumatologista José Eduardo Martinez, presidente da SBR.
LEIA TAMBÉM: Anvisa aprova Mounjaro para tratar obesidade; veja valores e como funciona
Publicidade
O hálux valgo, popularmente conhecido como joanete, é uma das condições mais prevalentes do pé. Caracterizada por um inchaço ósseo da região lateral do dedão do pé, é provocada em geral pelo uso de calçados apertados, principalmente aqueles de “bico fino”. “Além do incômodo da dor, essas doenças causam problemas de mobilidade, deformações e, em casos mais graves, podem levar até a incapacidade física”, alerta Martinez.
É comum que a incidência vá aumentando com a idade, principalmente devido às mudanças geradas pelo mau uso dos pés e tornozelos como má postura, uso de calçados inadequados, obesidade e falta de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular para pernas, pés e tornozelos.
EIA TAMBÉM: Mais de mil doses da vacina contra a gripe são aplicadas em Santa Cruz durante ação
Publicidade
“O tratamento dessas doenças, em geral, alcança resultados mais satisfatórios quando unem intervenções não medicamentosas, com o uso de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e corticoides. Também podem ser feitas infiltrações com corticosteroides e anestésicos. E, em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica”, afirma o reumatologista e coordenador da Comissão de Dor da SBR, Rafael Navarrete.
Segundo ele, a fisioterapia também exerce papel fundamental para controle da dor e melhora da função motora. Além disso, medidas simples como a escolha adequada de calçados, o controle do peso e a prática de exercícios específicos podem fazer a diferença. “A atividade física, no entanto, deve sempre ser supervisionada por profissionais especializados para que os exercícios ajudem no tratamento e não provoquem novas lesões”, alerta o reumatologista.
O diagnóstico por meio de exame físico, raio X, ultrassonografia, tomografia computadorizada e, em alguns casos, ressonância magnética. A avaliação e a indicação de tratamento podem ser feitas por especialistas como ortopedistas e cirurgiões de pé. No entanto, o reumatologista pode oferecer um diagnóstico mais amplo, considerando fatores que podem agravar ou prolongar a dor.
Publicidade
*Com informações de Sociedade Brasileira de Reumatologia
LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ
quer receber notícias de Santa Cruz do Sul e região no seu celular? Entre no NOSSO NOVO CANAL DO WhatsApp CLICANDO AQUI 📲 OU, no Telegram, em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça agora!
Publicidade