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SANTA CRUZ DO SUL

Dúvidas e lentidão no entorno do viaduto do Arroio Grande desafiam motoristas

Foto: Rodrigo Assmann

Inaugurado no fim do mês passado, o viaduto Edmundo Hoppe foi construído com o propósito de melhorar a mobilidade na região do Bairro Arroio Grande. No entanto, o trânsito em torno da estrutura tem sido motivo de polêmica desde o primeiro dia. Enquanto alguns motoristas celebram a novidade, outros apontam problemas no tráfego embaixo do viaduto, onde novas sinalizações foram implantadas. A mudança tem levantado questionamentos sobre ajustes necessários.

Um dos principais pontos de reclamação dos motoristas naquela região é para quem vem no sentido Centro/bairro pela Avenida Deputado Euclydes Kliemann e deseja voltar para o Centro. No local, há uma sinalização de “pare” que muitos condutores não respeitam, o que gera conflitos com os que desejam seguir reto pela Euclydes Kliemann em direção ao bairro.

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Mário e André confirmam as queixas

Outro conflito de rota pode ser percebido na Avenida Presidente Castelo Branco, para quem vem do Distrito Industrial. Muitos condutores também não respeitam o sinal de pare, o que pode causar acidentes com quem deseja fazer o retorno no viaduto ou seguir reto em direção ao bairro. O trânsito no local nos horários de pico tem chamado a atenção dos usuários.

Os taxistas Mário Ramos, de 62 anos, e André Bittencourt, de 59, que possuem um ponto próximo ao viaduto, têm acompanhado de perto a situação. Segundo eles, pelo menos três acidentes aconteceram no local desde a inauguração. Em um dos principais horários de pico, perto das 18 horas, os taxistas explicam que há pelo menos meia hora de trânsito intenso.

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“Já cheguei a ficar esperando a tranqueira passar por uns dez minutos. O pessoal ainda não se acostumou com as mudanças”, diz André. No entanto, ambos confirmam que o congestionamento era ainda pior antes da implantação do viaduto. 

Marcos: dificuldades com a sinalização

O frentista Marcos Henrique, 28, trabalha em um posto de combustíveis em frente à estrutura e tem acompanhado o movimento de veículos no local. Segundo ele, o viaduto melhorou o trânsito, principalmente para quem vem do Distrito Industrial. Porém, Marcos percebe que a sinalização no entorno ainda é insuficiente, visto que alguns motoristas se sentem confusos e outros não respeitam as placas de pare.

Lentidão nos fins de tarde é desafio para os motoristas

O trânsito nos fins de tarde, sobretudo para quem vai da área central para a Zona Sul, também tem sido desafiador. Leitores que entraram em contato com a Gazeta do Sul dizem que, desde a inauguração do viaduto, passaram a perceber uma maior lentidão no fluxo a partir de vias que costumavam apresentar fluidez.

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Um exemplo ocorre para quem segue pela Rua Ernesto Alves. Antes de chegar na sinaleira da Felipe Jacobus, já existe congestionamento, que por vezes se prolonga até as proximidades do hipermercado existente na região. Ao acessar a Felipe Jacobus para seguir pela Euclydes Kliemann, outro ponto de lentidão ocorre em razão dos veículos que vão pela Marechal Floriano no mesmo sentido rumo aos bairros.

O que diz a Prefeitura

Um dos principais focos de confusão está no ponto de retorno na Euclydes Kliemann

O secretário municipal de Segurança e Trânsito, Reginaldo Brito de Campos, foi procurado pela Gazeta do Sul. Em sua análise, o trânsito está fluindo no local. Há apenas alguns pontos de congestionamento fora da área do viaduto, como na Avenida Castelo Branco, próximo ao Via Atacadista, e na Rua Barão do Arroio Grande, no entroncamento com Avenida Euclydes Kliemann. Ele informou que estudos estão sendo feitos com relação à região da Castelo Branco, como a criação de uma segunda via de acesso para o Distrito Industrial, mas ainda não há nada definido. Campos ressaltou ainda que não haverá mudanças no trânsito do viaduto.

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