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CORONAVÍRUS

É cedo para abandonar as máscaras, diz especialista

Equipamento é necessário para prevenir a disseminação do vírus, que segue existindo

O avanço da vacinação e as consequentes flexibilizações decorrentes da melhora dos indicadores da pandemia já trazem de volta à sociedade ares de normalidade, com a vida chegando mais próxima do pré-pandemia. Apesar desse cenário amplamente favorável que vem sendo construído nos últimos meses, o doutor em Epidemiologia Paulo Petry afirma que o coronavírus continua circulando e ainda não é o momento para abandonar os protocolos de segurança, especialmente o uso da máscara.

Petry reforça que o equipamento é necessário para evitar a disseminação do vírus, principalmente em locais fechados, e a obrigação do uso deve ser gradualmente levantada conforme a imunização avança. “É uma questão cultural. Da mesma forma que nos acostumamos a usar o cinto de segurança e a não fumar em locais fechados, vamos nos acostumar com a máscara. Não vamos usá-las para o resto da vida, mas um pouco mais ainda é necessário”, diz.

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Ao comentar sobre a decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro de extinguir a obrigação do equipamento em locais abertos, o epidemiolopgista entende que se deveria aguardar. “Precisamos nos cuidar, porque ainda temos o vírus em circulação. Embora em menor escala, ele está presente, não desapareceu, então abolir essas medidas é precipitado”, completa. Já outras liberações são vistas com bons olhos pelo especialista.

“Algumas flexibilizações como as escolas e o futebol são pertinentes, mas as pessoas precisam atender a alguns cuidados”, explica Petry. Na quarta-feira, 27, o governo do Estado aprovou pedido dos clubes de futebol da Capital – Grêmio e Internacional – para abertura das arquibancadas, sem demarcação de assentos para as torcidas organizadas, e também determinou que as aulas voltem ao formato 100% presencial no Rio Grande do Sul já na próxima semana.

Da mesma forma que o virologista Fernando Spilki já havia afirmado no início da semana, Paulo Petry também vê a pandemia do coronavírus se encaminhando para tornar-se uma doença endêmica. “Isso quer dizer que alguns casos sempre vão existir, algumas poucas mortes vão ocorrer, mas nada parecido com o que nós já vivemos anteriormente”, explica. Para exemplificar, o epidemiologista cita os casos de gripe sazonal e da dengue, que aparecem com mais intensidade em determinados períodos e locais e depois recuam.

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