Mais uma ação foi realizada na manhã de segunda-feira, 1º, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor José Ferrugem, localizada no Bairro Renascença, em Santa Cruz, com foco nas questões raciais. A Prefeitura, através da Secretaria de Educação, realiza a Maratona Okàn Ijó, voltada aos estudantes da rede municipal e que trata da educação antirracista. Através do Núcleo de Ações e Formação Continuada para as Relações Étnico-Raciais (Nerer), foi exibido o documentário Okán Ijó, produzido pelo palestrante Sérgio Rosa, de Venâncio Aires. A atividade também contempla as Emefs Guido Herberts, Vidal de Negreiros, Félix Hoppe, São Canísio e Harmonia.
Conforme a coordenadora de Programas e Projetos, da Secretaria de Educação, Daniela Santos, durante o mês de novembro e ao longo de dezembro, os estudantes da rede municipal de Santa Cruz do Sul participam da maratona. “Por meio da exibição do curta Okàn Ijó e de atividades culturais integradas, a iniciativa promove o diálogo sobre respeito às diferenças. Oficinas com rodas de conversa e vivências culturais fortalecem a empatia entre alunos e educadores, alinhando-se à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e à Lei nº 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira”, explicou Daniela.
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A diretora do educandário, Tatiane Jahn Lopes, destacou que a temática é abordada desde o início do ano com os estudantes. “Já realizamos todo um trabalho sobre o assunto dentro da escola, porém a Secretaria da Educação está nos dando um grande suporte através do Nerer. A exibição do documentário trouxe à tona um assunto muito importante e os alunos se interessaram muito pelo documentário, que veio contribuir de forma positiva para levarem estes valores para a vida”, afirmou a diretora.
O roteirista enfatizou a importância de levar a exibição do documentário para as escolas. “A Maratona Okàn Ijó é uma oficina cultural de muita troca e diálogo, trazendo como intuito sensibilizar sobre respeito, pertencimento, afeto e acolhimento. Okán Ijó é uma expressão iorubá, dialeto africano, que combina duas palavras: Okán significa ‘coração’ e Ijó, ‘dança’. Falar sobre intolerância religiosa é falar sobre valores necessários dentro da escola”, ressaltou.
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