Uma ação de combate aos crimes contra a mulher foi deflagrada na manhã desta sexta-feira, 28, pela Brigada Militar (BM) em Santa Cruz do Sul. Um homem de 41 anos foi preso preventivamente por volta de 11h30, em uma residência do Bairro Dona Carlota. Ao longo dos últimos dias, o acusado havia sido flagrado por guarnições do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) descumprindo medidas protetivas de urgência que sua ex-companheira, de 35 anos, tinha contra ele.
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O homem teria perturbado ela em uma festa na madrugada de sábado, 22, e, quando ela retornou para casa, ele estava dentro do imóvel, no Bairro Santa Vitória. O acusado terminou a ameaçando, dizendo que conhecidos a matariam. Conforme o comandante do 23º BPM, tenente-coronel Rodrigo Schoenfeldt, a BM representou ao Poder Judiciário por um mandado de prisão preventiva através de um ofício, principalmente após ter identificado sinais preocupantes de que algo mais grave podia acontecer à vítima.
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“As ações realizadas pelo homem, que tem histórico violento, foram detalhadas ao Ministério Público e Poder Judiciário através do sistema E-proc, demonstrando os reiterados descumprimentos e a clara intenção dele em ignorar as regras da medida alternativa de afastamento”, explicou Schoenfeldt. Em posse do mandado judicial, um equipe policial localizou o homem, que foi preso por descumprir a medida protetiva de urgência.
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A ocorrência contou com atuação da Patrulha Maria da Penha, que é uma equipe da BM especializada em acompanhar mulheres vítimas de violência doméstica. Em casos do tipo, após o atendimento de crimes que envolvem violência doméstica ou familiar, a vítima, aceitando, passa imediatamente a ser assistida pelos patrulheiros e patrulheiras da Brigada Militar. O programa contribui com a efetividade das ações de proteção às mulheres vítimas, consistindo em visitas sistemáticas e acompanhamento especializado.
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O ofício, que foi emitido após a certificação dos atos de descumprimento confeccionados pelos patrulheiros durante as visitas realizadas à assistida, demonstrou a gravidade do fato e convenceu o Ministério Público à sugerir ao Judiciário a decretação de prisão preventiva do homem, que foi acatada pelo juiz. O preso e a vítima tiveram seus nomes mantidos em sigilo pelas autoridades policiais.
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