O vereador Serginho Moraes (PL) foi o entrevistado da quarta-feira, 24, véspera de Natal, no programa Estúdio Interativo da Rádio Gazeta FM 107,9. Ele falou sobre a expectativa de estar à frente da Mesa Diretora da Câmara em 2026. Antecipou que atuará para buscar a pacificação entre os parlamentares. O primeiro ano da atual gestão não registrou grandes tumultos – apenas um ou outro momento mais quente –, mas manter a tranquilidade em ano eleitoral é sempre interessante para o mundo político. Todos estarão trabalhando no âmbito local, mas sem tirar a atenção de Porto Alegre e de Brasília. Serginho terá que gerenciar o fato de que ao menos cinco vereadores têm intenção de disputar a Assembleia Legislativa: Alberto Heck (PT), Bruna Molz (Republicanos), Eduardo Wartchow (Novo), Nicole Weber Covatti (PP) e Raul Fritsch (Republicanos). 

Saúde em dia

Causou estranheza o decreto legislativo que estabeleceu o prazo de férias do prefeito Sérgio Moraes – 30 dias a contar da segunda-feira, 5 de janeiro – e outro período para tratar de assuntos de seu interesse (uma prerrogativa do servidor). Houve várias especulações sobre o que seria o motivo para essa “saída extra”, inclusive que seria para tratamento de saúde. O chefe do Executivo reforçou que está bem, e ainda brincou que não toma nem aspirina. A licença tem como objetivo possibilitar que acompanhe o casamento de amigos no exterior. Indiferentemente disso, quem assume é o vice Alex Knak (MDB). 

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Período para visibilidade

 cargo de vice, quer seja prefeito, governador ou presidente, é importantíssimo, mas não há como negar, os detentores dessa função ficam sob a exposição dos prefeitos, governadores e presidente. Quando há possibilidade de assumir, é o momento de aproveitar e ganhar a visibilidade que os votos também lhe permitiram. Alex Knak está preparado para isso. Tem atuado para manter o trabalho do prefeito Sérgio Moraes, mas vislumbra a chance de fazer entregas aos cidadãos santa-cruzenses. 

Possíveis fissuras 

A base aliada do governo municipal em Santa Cruz do Sul é ampla. Traz os partidos que elegeram Sérgio Moraes e Alex Knak e teve o acréscimo do Novo e do Republicanos – que ocupam cadeiras em secretarias –, apesar de ambos ainda se posicionarem como independentes. O prefeito está ciente de que pode haver alguma fissura no período eleitoral de 2026. Afinal, cada partido deve buscar alcançar maior número de vagas no Legislativo gaúcho, na Câmara e no Senado. Dentro do Palacinho, Sérgio e Alex ainda deverão conciliar o fato de que terão representantes opostos na disputa do Piratini: o PL irá com Luciano Zucco e o MDB, com o atual vice-governador, Gabriel Souza. 

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Apoio importante, mas polêmico

O presidente do União Brasil no Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Busatto, antecipou apoio do partido à eleição de Gabriel Souza (MDB). O anúncio é resultado de um trabalho importante que tem sido desenvolvido por nomes do MDB, mas sobretudo pelo governador Eduardo Leite (PSD), que tem defendido a união das legendas integrantes do governo. É de peso esse posicionamento do União Brasil, porque o partido tem representatividade em Brasília, o que equivale a recursos do Fundão Eleitoral e tempo de rádio e televisão. 

Isso gerou uma certa polêmica, porque o UB formou federação com o PP, que tem ao menos dois nomes como pré-candidatos: Covatti Filho e Ernani Polo. Das duas, uma: é indicativo de que o PP será vice de Gabriel (podendo ser Covatti Filho, Silvana Covatti ou Ernani Polo) ou de que a federação rachou antes mesmo de ser oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelo menos no Estado. 

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Para ter um feliz ano-novo

Esta é a última coluna do ano. Cabe o desejo de muita saúde, felicidade e sucesso a todos os leitores e o pedido de que deixem a disputa eleitoral para o período de campanha. Vamos respeitar as opiniões diversas, aproveitar os momentos de festas em família e amigos. E que a única disputa ocorra pela marca de cerveja que seja a mais saborosa, e não a que se identifica com candidatura A ou B.

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