A Prefeitura de Santa Cruz do Sul encontrou um mecanismo para diminuir um problema crônico no município: as filas de espera por atendimento na média complexidade. Foi lançado no dia 4 de abril o programa Menos Filas, Mais Saúde. Completando seis meses, a Secretaria Municipal de Saúde fez o balanço da atuação e confirmou 566 procedimentos no período, além do que era realizado rotineiramente.
O levantamento foi apresentado em primeira mão na Rádio Gazeta FM 107,9 pelo secretário de Saúde, Rodrigo Rabuske. Destacou que são quase cem atendimentos a mais por mês e que esse sistema deve continuar, fazendo com que a fila seja reduzida, pois o número de procedimentos realizados é maior do que o ingresso de nova demanda.
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“Não há como zerar a fila, porque vão sendo acrescentados novos casos, mas conseguimos reduzir o tempo de espera. A expectativa é de que já seja percebida essa diminuição no primeiro semestre de 2026”, acrescentou Rabuske.
O secretário explicou que o balanço do primeiro semestre de programa refere-se aos atendimentos completos, que incluem eventuais consultas, necessidades de exames e a concretização com a cirurgia e o atendimento pós-cirúrgico. Tudo é feito nas estruturas dos três hospitais locais: Ana Nery, Santa Cruz e Monte Alverne. Ao primeiro coube os procedimentos gerais, como hérnia, varizes, laqueadura e cistos. No HSC, o foco foi a parte de traumatologia e ortopedia, com ações em ligamentos, luxação e túnel do carpo; e no Monte Alverne as áreas do programa de ações municipais.
A intenção é dar continuidade ao Menos Filas, Mais Saúde no que se refere à média complexidade, buscando ações com o Estado para atuar na alta complexidade, que é responsabilidade estadual. “Temos que ter atenção aos limites de estrutura dos hospitais, já que são referências para atender outros municípios”, ponderou Rabuske.
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O programa Menos Filas, Mais Saúde, apresentado no bloco de ações comemorativas aos primeiros cem dias do atual governo, surgiu como mecanismo para reduzir a fila de espera por cirurgias de média complexidade, que chegou a 1,3 mil santa-cruzenses.
A medida não representou um acréscimo de investimentos na área por parte da Prefeitura. Segundo Rodrigo Rabuske, houve uma repactuação dos recursos que o Município já repassava para os hospitais.
Ele explicou que se manteve o repasse de auxílio para o custeio das casas de saúde, mas com a definição de que parte se refere a esse atendimento específico. Esse programa gerou a procura de informações de outros municípios que também enfrentam a dificuldade, pois pacientes de todo o Rio Grande do Sul entram em uma fila gerenciada pelo sistema estadual.
Com a iniciativa, as administrações locais podem agilizar esse atendimento. “Santa Cruz é referência em algumas áreas, mas só Santa Cruz faz o complemento para os hospitais. Se outros municípios também fizessem, poderíamos ampliar para a alta complexidade”, reforçou Rabuske.
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