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SANEAMENTO AMBIENTAL

Emater apresenta tecnologias para armazenagem de água

Foto: Rejane Paludo

A Casa da Emater/RS-Ascar na Expoagro Afubra, em Rio Pardo, possui um sistema de captação de água da chuva instalado, com filtragem e armazenagem em cisterna de concreto, com capacidade de 10 mil litros, que a Afubra utiliza durante o ano para regar as plantações do entorno. Essa tecnologia social, simples e acessível, que faz grande diferença em situações de estiagem, como a deste ano, pode ser conferida até este sábado, 26, na Expoagro Afubra, no espaço do Saneamento Ambiental.

Além da cisterna, extensionistas também estão demonstrando o trabalho de proteção de nascentes (de encosta e difusa), desenvolvido pela Instituição há mais de três décadas. “Hoje, seja no meio rural ou urbano, a gente tem que pensar em captar essa água que cai do céu”, diz a extensionista da Emater/RS-Ascar de Gramado Xavier, Pâmela Bergonci, que acredita que a cisterna é o melhor sistema de armazenamento de água atualmente. “Nós temos uma propriedade no município com uma cisterna de 60 metros cúbicos que usou a água para todas as plantações, animais, casa, pra consumo deles em quatro famílias. Passaram sem falta de água”, conta.

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Segundo ela, a cisterna mais utilizada nos municípios é a escavada, com lona com geomembrana e cobertura, sendo que muitos municípios disponibilizam máquinas para isso, para ficar mais em conta, mas também podem ser utilizadas caixas d’água. A Emater/RS-Ascar orienta sobre essa ação e também faz projetos técnicos e de financiamento bancário, quando necessário. Além disso, o Programa Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), prevê a instalação de 1,5 mil cisternas no Estado.

Mas, conforme Pâmela, as pequenas propriedades buscam o auxílio da Emater/RS-Ascar principalmente para a proteção de fontes, que é para a filtragem e limpeza, garantindo o abastecimento das famílias com água de qualidade. Esse trabalho tem amparo nas legislações vigentes, sendo considerada atividade de baixo impacto ambiental e proteção sanitária. Também requer a recomposição de no mínimo 15 metros de vegetação nativa no entorno da nascente. “A gente foca muito na qualidade e na saúde”, afirma a extensionista, alertando que fontes sem proteção são alvos fáceis de contaminação, como pelo acesso de animais ou matéria orgânica.

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